O HIPERTEXTO VISTO DE MÚLTIPLAS PERSPECTIVAS

Autores

  • Greice da Silva Castela

Palavras-chave:

Hipertexto, Suporte impresso e eletrônico, Leitura.

Resumo

Neste artigo buscamos resumir e integrar os vários estudos teóricos e reflexões

filosóficas existentes sobre o conceito de hipertexto, de modo a contribuir para a

construção de um panorama abrangente sobre a questão hipertextual e incitar novas

reflexões sobre este tema. Partimos da ampliação do conceito de hipertexto, visto que

constitui uma estrutura possível em qualquer suporte, mas melhor realizada quando os

textos estão digitalizados e disponíveis em redes de computadores. Como sugere LEMOS

(1996), todo texto escrito é um hipertexto, uma vez que a leitura é feita de interconexões à

memória do leitor, às referências textuais e aos índices que remetem o leitor para fora da

linearidade do texto. Em um segundo momento, apresentamos reflexões filosóficas de

DELEUZE & GUATTARI (2000) sobre o conceito de rizoma, já que serviram de base

para as considerações de LÉVY (1993/1996/2000) sobre a caracterização e funcionamento

hipertextual. Além disso, diferenciamos o hipertexto impresso e o digital e, por último,

discutimos as associações existentes entre o hipertexto e os processos cognitivos de leitura.

Se por um lado, cabe ao autor propor articulações possíveis entre textos através da inserção

de links restringindo o que é disponibilizado para leitura, por outro lado, compete ao leitor

escolher a seqüência do que vai ler ao selecionar determinados links e não outros. Nestesentido,

parece existir um limite sobre o que é disponibilizado para leitura, mas não como

se dará tal leitura” (CAVALCANTE, 2004 p. 169).

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Publicado

11-12-2007

Como Citar

DA SILVA CASTELA, G. O HIPERTEXTO VISTO DE MÚLTIPLAS PERSPECTIVAS. Travessias, Cascavel, v. 1, n. 1, p. e2804, 2007. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/2804. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

LINGUAGEM