O DESENHO NÃO ERA UM ORNAMENTO, ERA UMA ESCRITA

Autores

  • Venus Brasileira Couy

Palavras-chave:

Corpo, Tatuagem, Escrita.

Resumo

 

Este trabalho busca articular o corpo e a escrita. Há aqueles que comparam o autor à figura do tatuador e a literatura à tatuagem. Neste artigo, a autora procura verificar se poderíamos pensar a tatuagem como uma escrita. Para tanto, indaga sobre o que é a escrita, apresenta definições, percorre sua história. Aborda ainda o meio material sobre o qual a escrita é gravada e os instrumentos utilizados. E retoma a questão: a pele humana é um pergaminho e se configura, portanto, como suporte de inscrição? A tatuagem é uma escrita e, como tal, pode assim ser lida? Ao tratar da questão, refere-se a sujeitos que foram em busca da tatuagem, à procura da "escrita da tatuagem" e relataram, em entrevistas, que desejavam, sobretudo, marcar um acontecimento importante. Por fim, o artigo apresenta uma articulação entre o Real do corpo, o Simbólico da palavra e a superfície corporal enquanto imagem. Menciona a função de borda, de letra que a tatuagem pode fazer – tentativa de barrar e circunscrever o gozo, forma de tratar o real do corpo, este estranho e irredutível.

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Publicado

30-04-2008

Como Citar

COUY, V. B. O DESENHO NÃO ERA UM ORNAMENTO, ERA UMA ESCRITA. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 1, p. e2862, 2008. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/2862. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTE E COMUNICAÇÃO