SOMBRAS DE REIS BARBUDOS: QUESTÕES ENUNCIATIVAS

Autores

  • Eleone Ferraz de Assis

Palavras-chave:

Teorias enunciativas, Enunciação, José J. Veiga, Sombra de reis barbudos.

Resumo

 

Este trabalho tem por objetivo apresentar um estudo que enfoca as particularidades discursivas do romance Sombra de reis barbudos de José J. Veiga com base nas teorias da enunciação. Para tanto, utiliza-se, sobretudo, as teorias enunciativas teorizadas por Benveniste(1974-76) e Maingueneau (1997, 2005-06), valendo-se ainda das considerações dos seguintes estudiosos: Anscombre (1976); Brait & Melo (2007); Cunha & Cintra (1985); Fairclough (1992); Fiorin (2005-06); Landowski (1989); Reis & Lopes (1988). Depois que fez o cortejo da obra veiguiana; a revisão da fortuna crítica e delimitar-se o corpus de análise, observando-se o fato de a referida obra conter características peculiares à nossa investigação, para alcançar tal objetivo,. apresenta-se uma conceituação teórica da enunciação. Em seguida, são apontadas algumas particularidades enunciativas do romance Sombra de reis barbudos. Para finalizar, é enfocado os traços opressivos presentes nos enunciados da obra. Os resultados encontrados indicam que no romance Sombra de reis barbudos, o sujeito ao enunciar presume uma espécie de ritual social da linguagem implícito, partilhados pelos interlocutores. Sendo assim, os esquemas narrativos são assumidos pelo sujeito da enunciação que os convertem em um discurso marcado pela opressão. Por fim, a análise realizada permite concluir que o discurso veiguiano, simula-se os tempos, as pessoas e os espaços do mundo, mas, ao mesmo tempo, desestabilizam-se essas categorias, criando novos sentidos, numa simulação de uma vertigem temporal, espacial e actorial.

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Publicado

30-04-2008

Como Citar

FERRAZ DE ASSIS, E. SOMBRAS DE REIS BARBUDOS: QUESTÕES ENUNCIATIVAS. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 1, p. e2938, 2008. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/2938. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

LINGUAGEM