A DESPERSONALIZAÇÃO NA OBRA DE CLARICE LISPECTOR

Autores

  • Fabiano Venturotti

Palavras-chave:

Despersonalização, Linguagem, Tempo, Instante-já.

Resumo

 

A paixão segundo G.H fundamenta o propósito deste trabalho: situar a escritura de Clarice Lispector como desconstrução dos modos condicionantes de percepção da realidade a partir o conceito de despersonalização. Confrontando-se com o mundo objetivo, as personagens experimentam uma desorganização subjetiva que as levam a um estranhamento, fato provocador para a composição dos enredos. A fim de fundamentar nossa pesquisa, analisaremos duas obras. A primeira delas é A maçã no escuro (1961), caracterizando a produção da escritora numa constante investigação da linguagem como doadora de sentido e instrumento de representação do real. A segunda é Água viva (1973), obra que discute a despersonalização aplicada à noção de tempo (intante-já).

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Publicado

30-08-2008

Como Citar

VENTUROTTI, F. A DESPERSONALIZAÇÃO NA OBRA DE CLARICE LISPECTOR. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 2, 2008. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3043. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

LINGUAGEM