HIPERTEXTO E TECNOLOGIA: MAPA E NÃO DECALQUE

Autores

  • Evaristo Ferreira Vilha
  • Beatriz Helena Dal Molin

Palavras-chave:

Hipertexto, Tecnologia, Sociedade Aprendente.

Resumo

 

Este artigo procura trazer à luz da discussão os conceitos de hipertexto, tecnologia e sociedade aprendente. Faz ponderações sobre a nova cultura trazida pelas inovações do movimento tecnológico; propõe reflexão sobre a escola que ainda faz uma prática pedagógica centrada em contextos sociais que não existem mais, e aponta para outro fazer pedagógico no qual as tecnologias de comunicação digital estejam presentes no dia-a-dia escolar, como atores do ato pedagógico e do processo de produção do conhecimento. Norteia-se essa discussão segundo o pensamento deleuziano, que traz à luz do conhecimento outra dimensão para o humano, que não deve ser visto como estrutura arborescente e fechada sobre si mesma, mas que adquire as virtudes do rizoma, aberto, multifacetado, bastante em conformidade com o espírito humano que é constituído por multiplicidades e outros potenciais desdobramentos, como que em platôs. Acredita-se no efeito materializador do hipertexto, pela representatividade do seu poder, e infinita riqueza que possui. Poder e riqueza inesgotáveis que se acumulam hoje à velocidade eletrônica, tal o aporte de saber que ele comporta em si, e que espraia pelo infinito do ciberespaço. E é sob a égide do pensamento deleuziano que se aponta para uma escola que não seja meramente reprodutora de decalques, mas que se configure em espaço onde o educando possa estender mapas de conhecimento que redundem em vida plena de sentido. Nesse intuito, propõe-se que tanto o hipertexto bem como a tecnologia, sejam presentificados no dia-a-dia do fazer pedagógico, de tal forma que a escola não mais seja vista como ambiente retrógrado e alheio aos avanços tecnológicos.

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Publicado

30-08-2008

Como Citar

FERREIRA VILHA, E.; DAL MOLIN, B. H. HIPERTEXTO E TECNOLOGIA: MAPA E NÃO DECALQUE. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 2, 2008. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3050. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

LINGUAGEM