A INCIDÊNCIA DE REINTERNAÇÕES ENTRE PREMATUROS DE MUITO BAIXO PESO E SUAS ASSOCIAÇÕES

Autores

  • Thaís Ramos da Silva
  • Edilaine Giovanini Rossetto
  • Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza
  • Juliane Ayres Baena

DOI:

https://doi.org/10.48075/vscs.v1i2.12912

Palavras-chave:

Prematuro, aleitamento materno, recém-nascido de muito baixo peso

Resumo

Este estudo investigou o tipo de alimentação e os fatores sociodemográficos associados com o evento da reinternação em prematuros nascidos com muito baixo peso em um hospital universitário. Estudo quantitativo e longitudinal. Os dados foram coletados nas fichas ao longo de dois anos de atendimento com seguimento ambulatorial até um ano de vida desses prematuros. Dos 61 bebês estudados 44,3% foram reinternados pelo menos uma vez no seu primeiro ano de vida, sendo 88,8% antes dos seis meses de vida. Na ocasião da reinternação, 88,9% destes prematuros já tinham sido desmamados e somente três bebês que ainda estavam em Aleitamento Materno (AM) precisaram de reinternação, apresentando o aleitamento materno com um efeito protetor para reinternação nos primeiros seis meses de vida com associação estatisticamente significante (p=0,046). A baixa renda familiar, procedência e tempo de internação maior que 60 dias apresentaram associação com o evento de reinternação. Dos diagnósticos de reinternação, 55,5% estavam relacionados com problemas respiratórios. Esses dados evidenciam a importância do AM para recém-nascidos prematuros relacionada à diminuição de incidência de reinternações, melhorando a qualidade de vida desses lactentes e sua família. Além disso, essa pesquisa revelou para os profissionais que trabalham com recém-nascidos prematuros e suas famílias a atenção especial necessária para estes em relação ao incentivo e promoção do AM. 

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Publicado

09-02-2016

Como Citar

SILVA, T. R. da; ROSSETTO, E. G.; SOUZA, S. N. D. H. de; BAENA, J. A. A INCIDÊNCIA DE REINTERNAÇÕES ENTRE PREMATUROS DE MUITO BAIXO PESO E SUAS ASSOCIAÇÕES. Varia Scientia - Ciências da Saúde, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 119–129, 2016. DOI: 10.48075/vscs.v1i2.12912. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/variasaude/article/view/12912. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais