A Igreja Católica e a CUT

Autores

  • Wander Amaral Camargo

Palavras-chave:

Igreja Católica, Formação sindical, CUT

Resumo

Esse artigo tem como perspectiva contribuir para a interpretação das relações entre a Igreja Católica no Brasil e os sindicatos de trabalhadores. Trata-se de uma abordagem teórica através da qual é definido o lugar e o papel dos sindicatos nos movimentos sociais. Parte-se do pressuposto de que a idéia de intervenção emergiu do campo de tensões que forjaram o movimento sindical, onde se opõem Estado e sociedade civil; supõe-se também que a questão da intervenção é objeto de uma disputa entre Estado, sindicatos e sociedade civil organizada. Desse quadro, emergem duas grandes abordagens a respeito das relações entre movimentos sociais e sindicatos: enquanto a primeira enfatiza a dimensão política, a segunda reforça a dimensão social. Para a realização do artigo, houve a estruturação em três momentos. No primeiro, numa abordagem histórica, definem-se os marcos da fundação da CNBB. No segundo, com o propósito de definir que agentes elaboram a idéia de intervenção, tece-se o quadro do debate atual a respeito do tema. Finalmente, na terceira parte, com o objetivo de pensar especificamente a CUT em uma perspectiva ideológica, aponta-se para a necessidade de recriar a sociedade e a política. Conclui-se, enfim, que as relações entre a Igreja Católica e os sindicatos são essencialmente anti-sistêmicas e que elas têm como agente principal os movimentos que recriam a sociedade civil.

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Publicado

27-08-2007

Como Citar

CAMARGO, W. A. A Igreja Católica e a CUT. Varia Scientia, [S. l.], v. 5, n. 9, p. p. 11–33, 2007. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/variascientia/article/view/44. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos e Ensaios