@article{Gaboardi_2022, title={Resíduos de agrotóxicos em alimentos no Brasil: Considerações acerca do monitoramento do PARA (2001-2018): Pesticides residues in food products in Brazil: Considerations about PARA monitoring (2001-2018)}, volume={4}, url={https://e-revista.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/28294}, DOI={10.48075/amb.v4i1.28294}, abstractNote={<p>O objetivo deste artigo foi analisar os desafios e os avanços no que se refere ao monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos no Brasil, por meio dos relatórios do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), disponibilizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Todos os relatórios disponíveis (2001 a 2018) foram analisados. Os resultados apontam que, em média, 63% dos alimentos consumidos pelos brasileiros, e que foram analisados pelo PARA, possuem algum tipo de resíduo de agrotóxicos. Além disso, os ingredientes ativos mais comercializados no Brasil (Glifosato e 2,4-D) entraram timidamente na análise, somente em 2017. O número de amostras analisadas em todo o período representa menos da metade do que tem sido analisado, por ano, na União Europeia. Ademais, os dados demonstram que os agrotóxicos mais detectados ao longo dos anos no PARA, como o carbendazim, o clorpirifós e o acefato, são de uso proibido na União Europeia e os Limites Máximos de Resíduos estabelecidos no Brasil possuem diferenças abissais se comparados aos países da Europa. Entretanto, ressalta-se que desde sua implementação, o programa passou por avanços importantes e é um instrumento fundamental para pensarmos as injustiças ambientais, o direito humano à alimentação adequada e a necessidade de valorizar a produção orgânica e agroecológica.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Agrotóxicos; PARA; Alimentos; Limites Máximos de Resíduos.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Pesticides residues in food products in Brazil: </strong><strong style="font-size: 0.875rem;">Considerations about PARA monitoring (2001-2018)</strong></p> <p><strong>Abstract</strong></p> <p>This paper aims to analyse the challenges and advances in relation to the monitoring of pesticide residues in food products in Brazil, through the reports of the Program for Analysis of Pesticide Residues in Food Products (PARA), made available by the National Health Surveillance Agency (ANVISA). All available reports (2001 to 2018) were analysed. The results indicate, on average, 63% of the foods consumed by Brazilians, and which were analysed by PARA, have some type of pesticide residue. In addition, the most commercialized active ingredients in Brazil (Glyphosate and 2,4-D) only timidly entered the analysis in 2017. The number of samples analysed in the whole period represents less than half of what has been analysed, per year, in the European Union. Furthermore, the data show that the most detected pesticides over the years in PARA, such as carbendazim, chlorpyrifos, and acephate, are prohibited for use in the European Union and the Maximum Residue Limits established in Brazil have significant differences when they are compared to European countries. However, it is noteworthy that since its implementation, the program has achieved important progress and is a fundamental instrument for thinking about environmental injustices, the human right to adequate food, and the need to value organic and agroecological production.</p> <p><strong>Keywords</strong>: Pesticides; PARA; Food; Maximum Residue Limits.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Residuos de pesticidas en los alimentos en Brasil: Consideraciones sobre el monitoreo del PARA (2001-2018)</strong></p> <p><strong>Resumen</strong></p> <p>El objetivo de este artículo fue analizar los desafíos y avances en el monitoreo de residuos de pesticidas en alimentos en Brasil, a través de los informes del Programa de Análisis de Residuos de Pesticidas en Alimentos (PARA), puestos a disposición por la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (ANVISA). Se analizaron todos los informes disponibles (2001 a 2018). Los resultados apuntan a que, en promedio, 63% de los alimentos consumidos por los brasileños, y que fueron analizados por el PARA, tienen algún tipo de residuo de pesticidas. Además, los ingredientes activos más comercializados en Brasil (Glifosato y 2,4-D) ingresaron tímidamente al análisis, solo en 2017. El número de muestras analizadas durante todo el período representa menos de la mitad de lo que se ha analizado al año en la Unión Europea. Además, los datos muestran que los pesticidas más detectados a lo largo de los años en el PARA, como carbendazima, clorpirifos y acefato, están prohibidos en la Unión Europea y los Límites Máximos de Residuos establecidos en Brasil tienen diferencias abismales en comparación con otros países de Europa. Sin embargo, es de destacar que, desde su implementación, el programa ha experimentado importantes avances y es un instrumento fundamental para pensar en las injusticias ambientales, el derecho humano a una alimentación adecuada y la necesidad de valorar la producción orgánica y agroecológica.</p> <p><strong>Palabras clave</strong>: Pesticidas; PARA; Alimentos; Límites Máximos de Residuos.</p>}, number={1}, journal={AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política}, author={Gaboardi, Shaiane Carla}, year={2022}, month={jul.}, pages={160–200} }