Qualidade de vida e nível de atividade física em professores da rede pública da cidade de Ubá - Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.36453/cefe.2024.30515Palavras-chave:
Qualidade de Vida; Atividade Física; Saúde; Professores.Resumo
INTRODUÇÃO: Hoje em dia a carga horária de trabalho dos professores exige muito de sua qualidade de vida e condição física, para exercer as tarefas do dia a dia em sua docência, podendo gerar desgastes à sua saúde. Pois, a mesma envolve aspectos físicos e psicológicos durante a realização sua jornada de trabalho, o qual pode impactar na sua qualidade de vida.
OBJETIVO: Associar o nível de atividade física e a qualidade de vida dos docentes da rede pública de ensino da cidade de Ubá-MG.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo análitico de corte transversal, com 56 professores. A coleta de dados ocorreu em 3 escolas da rede pública, com professores de 25 a 55 anos e experiência mínima de 2 anos. Foram utilizados dois instrumentos, o Questionário Internacional de Atividade Física - Versão Curta (IPAQ) e o Questionário World Health Organization Quality of Life/brief (WHOQOL/breve).
RESULTADOS: Os participantes foram compostos por mulheres (91,1%) e homens (8,9%), com idade média de 39,57±8,19 anos. Dos professores avaliados, 76,8% foram classificados como Ativos (Muito Ativo e Ativo) e 23,2% como Inativos (Irregularmente Ativo e Sedentário), sendo que indivíduos considerados ativos (70,52±8,88) tiveram uma melhor qualidade de vida, em comparação aos inativos (61,78±10,95). Além disso, o grupo ativo apresentou qualidade de vida estatisticamente superior nos domínios psicológico e meio ambiente.
CONCLUSÃO: Os docentes com maior nível de atividade física apresentam melhor qualidade de vida que os inativos.
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