Fatores motivacionais da prática do jump por mulheres na Vila Olímpica da cidade de Maringá - PR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36453/cefe.2025.35468

Palavras-chave:

ginastica de academia, mulheres, motivação

Resumo

INTRODUÇÃO: Umas das atividades físicas mais procuradas pelas mulheres é a ginástica de academia. Dentre as modalidades possíveis nas ginásticas de academia, o jump tem sido de grande interesse, já que são realizados movimentos em um minitrampolim, o que promove a redução do impacto.
OBJETIVO: Assim, o objetivo deste trabalho é investigar as motivações pelas quais as mulheres se interessam pela prática de jump na Vila Olímpica da cidade de Maringá-PR.
MÉTODOS: Foram investigadas 15 mulheres praticantes regulares de jump na cidade de Maringá, com idades entre 21 e 53 anos, por meio do questionário Exercise Motivations Inventory (EMI-2), Motivação para o Exercício Físico de Markland e Ingledew (1997). O questionário foi disponibilizado de forma online (Google Forms) para as participantes e as respostas foram analisadas por meio de estatística descritiva pelo aplicativo Excel.
RESULTADOS: As principais motivações pelas quais as participantes buscam a prática do jump estão relacionadas ao controle do estresse, reconhecimento social, reabilitação da saúde, força/resistência e aparência física, enquanto os fatores menos significativos estão relacionados ao prazer, controle do peso corporal, prevenção de doenças, competição, agilidade e desafio. É fundamental conhecer as principais motivações que levam grupos populacionais específicos a praticarem exercício físico na tentativa de contribuir para sua adesão e minimizar a possibilidade de abandono, uma vez que a continuidade da prática é determinante para a obtenção de benefícios físicos, psicológicos e sociais a longo prazo.
CONCLUSÃO: Os resultados obtidos indicam que o jump é visto predominantemente como uma estratégia para o bem-estar físico e emocional, reforçando a importância de que programas de atividade física contemplem aspectos psicossociais, além dos físicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lilian Isabella Alves, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá

Graduada em Bacharelado em Educação Física

Fernando Augusto Starepravo, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá

Possui graduação em Educação Física, mestrado e doutorado em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Realizou estágio de pós-doutorado na Loughborough University (UK) entre 2019 e 2020. Seus estudos estão voltados especialmente às políticas públicas de esporte e lazer, atuando principalmente nos seguintes temas: Estado, esporte, sociologia, políticas públicas, esporte universitário e lazer. Atualmente é professor associado do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e do Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM-UEL. É coordenador do Programa de Pós-graduação Associado em Educação Física UEM-UEL, líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas de Esporte e Lazer (GEPPOL/CNPq) e colaborador no Instituto Inteligência Esportiva da UFPR.

Referências

AMARAL, P. C.; DOS SANTOS ROSA, B. M.; DA ROCHA, M. S. O.; ANDRADE, R. M.; RODRIGUES, F.; PALMA, D. D. Alterações nos estados de humor antes e depois de uma aula de jump, ritmos, localizada e alongamento. Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 17, n. 4, p. 17-24, 2018.

BRASIL. Ministério do Esporte. Diagnóstico Nacional do Esporte: Diesporte – Caderno 1. Brasília, DF: Ministério do Esporte, 2015. Disponível em: https://rems.org.br/conhecimentos/diagnostico-nacional-do-esporte/ Acesso em: 28/05/2025.

CRUZ, D. K. A.; PARREIRA, F. R.; SILVA, K. S. da; PASQUIM, H. M.; LOPES, M. V. V. Iniquidades socioeconômicas associadas aos diferentes domínios da atividade física: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 31, Supl. 1, e2022015, 2022. https://doi.org/10.1590/SS2237-9622202200015.especial

GUEDES, D. P.; LEGNANI, R. F. S.; LEGNANI, E. Motivos para a prática de exercício físico em universitários e fatores associados. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 26, p. 679-89, 2012. https://doi.org/10.1590/S1807-55092012000400012

HYPENESS. Mulheres impulsionam aumento da prática de atividades físicas em 2020, aponta pesquisa. Hypeness, 2021. Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2021/03/mulheres-impulsionam-aumento-da-pratica-de-atividades-fisicas-em-2020-aponta-pesquisa/ Acesso em: 28/05/2025.

JUCHEM, L.; BALBINOTTI, C. A. A.; BALBINOTTI, M. A. A.; BARBOSA, M. L. L.; SALDANHA, R. P. A motivação para a prática regular de atividades físicas: um estudo descritivo-exploratório com tenistas do sexo masculino de 13 a 16 anos. Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 6, n. 2, p. 19-24, 2007.

MANZATO, A. J.; SANTOS, A. B. A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa. Departamento de Ciência de Computação e Estatística – IBILCE – UNESP, 2012. Disponível em: https://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2012_1/ELABORACAO_QUESTIONARIOS_PESQUISA_QUANTITATIVA.pdf Acesso em: 28/05/2025.

MARKLAND, D.; INGLEDEW, D. K. The measurement of exercise motives: factorial validity and invariance across gender of a revised Exercise Motivations Inventory. British Journal of Health Psychology, v. 2, p. 361-76, 1997. https://doi.org/10.1111/j.2044-8287.1997.tb00549.x

MARTINS, C. D. O.; JESUS, J. F. D. Estresse, exercício físico, ergonomia e computador. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 21, n. 1, p. 807-13, 1999.

MOURA, G. X. de. Por que não se importam com elas? O esporte de mulheres na agenda governamental no Brasil. 2022. 207f. Tese (Doutorado em Educação Física) - Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2022. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/8156 Acesso em: 28/05/2025.

OLIVEIRA SILVA, M. de; BRANDÃO AMORIM, P. A prática da ginástica laboral como aliada na qualidade de vida no trabalho: um estudo de caso. Recima21, v. 3, n. 10, e3102083, 2022. https://doi.org/10.47820/recima21.v3i10.2083

RODRIGUES, M. C. A importância da motivação para transformar grupos e equipes. Revista UNIESP, p. 1-8, 2014. Disponível em: https://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170531140224.pdf Acesso em: 28/05/2025.

SANTOS, L. C. V. Instrutor do Programa Zumba: qualidade de vida e trabalho. 2019. Disponível em: http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/19990 Acesso em: 28/05/2025.

SOUZA, R. G. de; SANTANA, E. B. de; PEDRAL, R.; DIAS, D.; DANTAS, E. H. M. A relevância dos instrumentos de avaliação de ansiedade, estresse e depressão. Caderno de Graduação, v. 3, n. 1, p. 37-57, 2015. https://periodicosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/cadernobiologicas/article/view/2493 Acesso em: 28/05/2025.

VIDAL, A.; ANIC, C. C.; KERBEJ, M. H. A. Ginástica de academia. São Paulo: Phorte, 2018.

Downloads

Publicado

08.12.2025

Como Citar

ALVES, L. I.; MOURA, G.; STAREPRAVO, F. A. Fatores motivacionais da prática do jump por mulheres na Vila Olímpica da cidade de Maringá - PR. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 23, p. e35468, 2025. DOI: 10.36453/cefe.2025.35468. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/35468. Acesso em: 9 dez. 2025.