TY - JOUR AU - Siqueira Drey, Marina PY - 2022/01/13 Y2 - 2024/03/29 TI - Jorge Amado Bio-Grafado: Narrativas Sobre 1941-1942 JF - Línguas & Letras JA - Rev. Línguas & Letras VL - 22 IS - 53 SE - Dossiê: Literatura e Política: Periferias e Fronteiras DO - 10.5935/1981-4755.20220008 UR - https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/26207 SP - AB - <p>Por motivações políticas, Jorge Amado se exilou em 1941 e 1942 na Argentina e no Uruguai. Objetivamente, o escritor foi elaborar uma biografia de Luiz Carlos Prestes em consonância à campanha que pedia por sua anistia. Contextualmente, não era favorável escrever no Brasil devido à perseguição aos envolvidos com o Partido Comunista (PC), como era o caso de Amado, preso algumas vezes ao longo dos 1930. Assim, o autor se exilou e só retornou após a publicação de <em>Vida de Luiz Carlos Prestes, el </em>C<em>aballero de la Esperanza. </em>Nessa viagem nada o acompanhou, nenhum papel que levou, recolheu ou produziu no período de afastamento. Posteriormente, Amado (2006) afirmou que os acontecimentos do período em que manteve relação com o PC seguiriam em segredo. Todavia, cerca de 70 anos após o episódio 41-42, esse material passa a objeto de pesquisa, pois é doado pela filha da militante que o guardou. Assim, uma outra via de acesso se abre a pesquisadores e leitores interessados na vida de Amado; mas, a partir dessa realidade, surgem algumas indagações: “O que foi dito e se sabe até então?”, “Quais afirmações trazem as narrativas biográficas sobre Jorge Amado?”, “Em quais pontos essa documentação pode corroborar ou desestabilizar os discursos canônicos concernentes à vida desse escritor em 1941-1942?”. São esses questionamento que promovem a investigação deste artigo, que se propôs a mapear, a descrever e a cotejar informações trazidas sobre Jorge Amado em onze obras do espaço biográfico (ARFUCH, 2010).</p> ER -