@article{Caetano_2022, title={SUBJETIVAÇÃO E RE (CONSTRUÇÃO) DE IDENTIDADE DA MULHER AFRO-AMERICANA EM EU SEI POR QUE O PÁSSARO CANTA NA GAIOLA (2018), DE MAYA ANGELOU: DO SILENCIAMENTO À ESCREVIVÊNCIA}, volume={17}, url={https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/27834}, DOI={10.48075/rlhm.v17i30.27834}, abstractNote={<p>O presente artigo objetiva apresentar uma análise interpretativa da obra autobiográfica <em>Eu sei por que o pássaro canta na gaiola</em> (2018), da escritora afro-americana Maya Angelou, publicada originalmente em 1969 sob o título <em>I know why the bird sings in the cage</em>. Nessa obra, as travessias – norte e sul – exerceram um papel fundamental na vida e na formação da narradora-personagem-protagonista Maya. É no correr desse ir e vir que ela conhece as trancas das gaiolas - os choques culturais que ressaltam o binômio hegemonia <em>versus</em> minoria, o racismo, o preconceito e o abuso. Entretanto, é nesse processo também que ela descobre um meio de resistir, ao perceber, por intermédio do silenciamento, a escrevivência<a title="" href="file:///C:/Users/%C3%89rica%20Antonia/Documents/2021/DOUTORADO/SUBMISS%C3%83O%20-%20REVISTA/REVISTA%20LHM/SUBJETIVA%C3%87%C3%83O%20E%20RE%20(CONSTRU%C3%87%C3%83O)%20DE%20IDENTIDADE%20DA%20MULHER%20AFRO-AMERICANA%20EM%20EU%20SEI%20POR%20QUE%20O%20P%C3%81SSARO%20CANTA%20NA%20GAIOLA%20(2018),%20DE%20MAYA%20ANGELOU%20%20DO%20SILENCIAMENTO%20%C3%80%20ESCREVIV%C3%8ANCIA.DOC#_ftn1">[1]</a> como uma possível chave para a libertação de todos os pássaros emudecidos ao longo da História. Por fim, para nortear a leitura, o trabalho se ancora nos pressupostos teóricos dos Estudos Culturais e Feministas.</p><div><br clear="all" /><hr align="left" size="1" width="33%" /><div><p><a title="" href="file:///C:/Users/%C3%89rica%20Antonia/Documents/2021/DOUTORADO/SUBMISS%C3%83O%20-%20REVISTA/REVISTA%20LHM/SUBJETIVA%C3%87%C3%83O%20E%20RE%20(CONSTRU%C3%87%C3%83O)%20DE%20IDENTIDADE%20DA%20MULHER%20AFRO-AMERICANA%20EM%20EU%20SEI%20POR%20QUE%20O%20P%C3%81SSARO%20CANTA%20NA%20GAIOLA%20(2018),%20DE%20MAYA%20ANGELOU%20%20DO%20SILENCIAMENTO%20%C3%80%20ESCREVIV%C3%8ANCIA.DOC#_ftnref1">[1]</a> O termo “escrevivência”, que nos valemos neste estudo, foi cunhado pela escritora brasileira Conceição Evaristo e traz consigo, conforme ela própria pontua em uma entrevista: a imagem de “todo um processo histórico que as africanas e suas descendentes escravizadas no Brasil passaram. [...] E essa escrevivência, ela vai partir, ela toma como mote de criação justamente a vivência. Ou a vivência do ponto de vista pessoal mesmo, ou a vivência do ponto de vista coletivo (EVARISTO, 2017).</p></div></div>}, number={30}, journal={Revista de Literatura, História e Memória}, author={Caetano, Erica Antonia}, year={2022}, month={fev.}, pages={108–127} }