@article{Pinheiro_2021, title={SOBRE ESCOLA, FAMÍLIAS E CRIANÇAS: SILÊNCIOS, DIÁLOGOS E ESCUTAS EM TEMPOS PANDÊMICOS}, volume={14}, url={https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/25994}, DOI={10.48075/rtm.v14i25.25994}, abstractNote={<p>O presente texto tem por objetivo relatar a experiência de uma equipe escolar em que o contato presencial diário com estudantes e famílias foi suprimido repentinamente diante da pandemia de Covid-19 e das ações oriundas desses primeiros momentos em que se pautou o trabalho em diálogos e escutas dos sujeitos da comunidade escolar. O relato cita uma contradição que se fez presente, que neste caso foi o incentivo ao uso das tecnologias, especificamente o uso da internet e de salas de aulas virtuais como suportes para o desenvolvimento do trabalho no ensino remoto, contudo, sem favorecer, primeiramente, uma escuta dos interlocutores que se valeriam desses meios. Tendo como aportes os escritos de Freire (1996), Lopes (2004) e Krenak (2020) sobre silêncios, escutas e diálogos, o texto apresenta uma contextualização dos primeiros momentos pandêmicos, bem como as dúvidas e inseguranças impostas, em seguida discorre sobre diálogos e escutas de docentes, famílias e crianças. Assim, as escutas orientaram as próximas ações da comunidade escolar, tais como: ações solidárias, encaminhamentos para atendimentos de especialistas para crianças que enfrentavam sofrimento, subdivisão das turmas em grupos de tutoria e uso de aplicativos de mensagens como meios de comunicação prioritários. Como resultado o texto propõe que os silêncios, as escutas e os diálogos entre escolas, famílias e crianças contribuíram para a continuação do trabalho durante a pandemia, além de possibilitarem a elaboração de um mapeamento de dados pautado na realidade em que a escola está inserida.</p><p> </p>}, number={25}, journal={Temas & Matizes}, author={Pinheiro, Adriano José}, year={2021}, month={maio}, pages={102–118} }