Revolução Passiva no Brasil: uma ideia fora do lugar?
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtc.v20i40.10053Palavras-chave:
Passive revolution, Gramsci, Brazilian capitalism, C. N. Coutinho, L. W. Vianna.Resumo
Esse artigo busca refletir sobre a tradução da categoriagramsciana de revolução passiva para a análise da modernização do Estadobrasileiro, nos termos da polêmica das ideias e seu lugar, suscitada porRoberto Schwarz em inícios da década de 1970. Com esse objetivo, emprimeiro lugar, buscamos apreender a noção de revolução passiva nos“Cadernos do Cárcere”, atentando ao modo como foi apropriada eaplicada à explicação da história italiana desde o Risorgimento por AntonioGramsci. Em seguida, passamos para as obras de Carlos Nelson Coutinhoe Luiz Werneck Vianna, individualizando suas análises que se valeram dacategoria do marxista italiano para buscar explicações do desenvolvimentodo capitalismo brasileiro. Com isso, buscamos, em primeiro lugar, a partirda história italiana, um maior esclarecimento da ideia de Revolução Passivae, em segundo lugar, destacar a especificidade do termo quando aplicadoao caso brasileiro, bem como o aspecto original destas análises em seucontexto intelectual.
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