POLÍTICAS DE IGUALDADE RACIAL: POSSIBILIDADES E LIMITES PARA SUA EFETIVAÇÃO EM NÍVEL LOCAL – O CASO DE PORTO ALEGRE

Autores

  • André Luis Pereira
  • Luciana Silveira Egres

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v22i43.12633

Palavras-chave:

Políticas públicas, Igualdade racial, Relações raciais, Poder local.

Resumo

O presente trabalho visa expor o quadro de produção e implementação de políticas de igualdade racial no âmbito local. Analisando o caso específico do município de Porto Alegre e do órgão municipal responsável pela implementação dessas políticas – a Secretaria Adjunta do Povo Negro – busca-se aduzir os mecanismos institucionais acionados para tal processo, bem como a relação da sociedade civil, via movimentos negros, com as estruturas de gestão municipal responsáveis pelo desenvolvimento das referidas políticas públicas. A ideia que norteia esse trabalho é de apresentar as condições sociais e políticas que possibilitam, ou não, a execução de políticas públicas voltadas a determinados segmentos sociais, definidos como minoritários. Elencando as disputas em torno da gestão desse processo, o texto pretende indicar em que medida o movimento negro tem se articulado no plano local para gerir as políticas de igualdade racial. Apesar da incursão dos setores sociais menos favorecidos na política partidária formal, é questionável a inserção de suas demandas e a efetivação de políticas públicas que atendam a necessidade de grupos sociais definidos como minoritários. Uma abordagem mais estrutural pode permitir a reflexão sobre qual o lugar das políticas de igualdade racial no âmbito da gestão pública, principalmente no plano local, no qual as ações dos gestores em geral têm como premissa o oferecimento de serviços e recursos que deem visibilidade às qualidades da administração pública.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

PEREIRA, A. L.; SILVEIRA EGRES, L. POLÍTICAS DE IGUALDADE RACIAL: POSSIBILIDADES E LIMITES PARA SUA EFETIVAÇÃO EM NÍVEL LOCAL – O CASO DE PORTO ALEGRE. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 22, n. 43, p. 11–27, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v22i43.12633. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/12633. Acesso em: 29 mar. 2024.