Provocações do contexto, interiorização universitária e agendamento institucional: tendências dos Estudos Fronteiriços no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtc.v23i46.16122Palavras-chave:
Fronteiras, limites, frentes, produção científica.Resumo
Por meio do emprego de métodos qualitativos e quantitativos analisamos pesquisas e pesquisadores que lidam com Estudos Fronteiriços recentes (desde 1990) no Brasil. A informação tem sido coletada à medida que se constrói a base de dados “Unbral Fronteiras – Portal de Acesso Aberto das Universidades Brasileiras sobre Limites e Fronteiras”. No processo, estudiosos do tema das fronteiras foram listados e pediu-se que os mesmos respondessem um questionário. A lista e as respostas permitiram construir um mapa da distribuição espacial dos experts e de seus estudos (ligados principalmente aos arcos Sul e Central) e identificar os principais tópicos (integração; cultura transfronteiriça; infraestrutura e seus limites; fronts) e temas emergentes (fronteiras não-estatais e não administrativas). Concluímos não haver uma metodologia ou uma teoria consensual. Concluímos também tratar-se de um campo de pesquisa em crescimento e haver uma compreensão sólida do objeto (a fronteira internacional). Conceitos (fronteira, limite, cidades-gêmeas) e regionalização (faixa de fronteira, os 3 arcos, díades) são prevalentes e mesmo paradigmáticos. Concluímos que, no Brasil, os Estudos Fronteiriços são um campo de estudos ligados ao contexto marginal de seus pesquisadores. Além disso, encontramos correlações entre as pesquisas e as políticas públicas orientadas para as fronteiras, como comentários ou proposições. Finalmente, concluímos que os estudiosos do tema “Fronteiras” tendem a ser politicamente engajados com seu objeto, o que se expressa em pesquisa situada.Downloads
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