@article{da Conceição_2000, title={A Filosofia Política de Santo Agostinho: algumas aproximações}, volume={15}, url={https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/1984}, DOI={10.48075/rtc.v15i30.1984}, abstractNote={Neste texto buscamos tatear a interpretação política do pensamento de Santo Agostinho, especialmente o seu conceito de Estado e da ordem social. Neste autor constatamos cuidados com as necessidades objetivas do povo ao lado de preocupações espirituais. No pensamento de Santo Agostinho, todavia, a filosofia e a teologia são indissociáveis. Conseqüentemente, o pensamento político de Santo Agostinho está revestido de uma concepção filosófico-religiosa de mundo da qual, todavia, é possível extraí-lo. De maneira que é possível entender que quanto à política, ele tem inicialmente uma concepção negativa da função estatal; segundo ele, se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil. Santo Agostinho insiste na impossibilidade de o Estado chegar a uma autêntica justiça se não se reger pelos princípios morais do cristianismo. Santo Agostinho busca a construção de uma moral política fundada numa utopia: a da fé cristã que almeja e que luta por um mundo mais justo. De tal sorte que ele busca o amor como fundamento da ordem social, para que se torne o Estado de Deus.}, number={30}, journal={Tempo da Ciência}, author={da Conceição, Gilmar Henrique}, year={2000}, month={jan.}, pages={p. 89–106} }