ECOS DE MEMÓRIA: PRIMO LEVI E A REMEMORAÇÃO DE AUSCHWITZ

Autores

  • Joselaine Brondani Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v3i6.1723

Palavras-chave:

Auschwitz, memória, violência

Resumo

O autor italiano Primo Levi permaneceu em Auschwitz por quase um ano, passando fome, sede, frio, sendo obrigado a trabalhar de forma desumana e sofrendo diversas torturas físicas e psicológicas. Auschwitz pode ser considerada o grau máximo de perversidade, onde se dilui a noção de humanidade, é o horror sem limites e, por isso, a rememoração é pontuada de silêncios e vazios. Após Auschwitz, há a consciência da precariedade da expressão: como é possível representar uma experiência que é marcada constitutivamente pela repressão à capacidade de expressão? Portanto, a experiência é marcada por uma seqüência de catástrofes, que abalam a memória dos sobreviventes. Mas, ao mesmo tempo, eles devem tentar vencer o silêncio para que a História seja resgatada e não caia no esquecimento: como diz Primo Levi em suas entrevistas: “os que sobreviveram tem uma obrigação moral para com os emudecidos”.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

MEDEIROS, J. B. ECOS DE MEMÓRIA: PRIMO LEVI E A REMEMORAÇÃO DE AUSCHWITZ. Trama, Marechal Cândido Rondon, v. 3, n. 6, p. p. 59–68, 2000. DOI: 10.48075/rt.v3i6.1723. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/1723. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGO