@article{Souza_2011, place={Cascavel}, title={AS VIAGENS DE MILTON NASCIMENTO}, volume={5}, url={https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/5314}, abstractNote={<span style="line-height: 150%; font-size: 11pt"><font face="Times New Roman">Estudo que busca discutir os lugares de memória nas obras fonográficas “Minas” e “Geraes”, de Milton Nascimento, lançadas em 1975 e 1976, respectivamente; vistas pela crítica da época como as mais representativas do “movimento” Clube da Esquina. Tais obras foram engendradas num contexto em que o Brasil vivia um momento de forte repressão política, circunstância na qual Milton e seus parceiros percebem a oportunidade de, em “Minas” cantar para dentro, em suas raízes interioranas e, em “Geraes”, cantar para fora, ao incorporar à sua musicalidade elementos latino-americanos. “Minas” e “Geraes” têm o significado de serem “lugares sem frestas” - onde não há “desbunde”, muito pelo contrário, há exposição de resistência nos corpos, na paixão, nos sentimentos, na fé e na memória -, incapazes de serem tocados por um sistema cuja premissa era a total falta de sensibilidade para o humano e o universal. A narrativa foi desenvolvida em dois tempos, a saber, um tempo linear, marcado pelo Chronos, aonde a vida de Milton – desde criança até o presente -, vai se desenrolando e, outro tempo, o de eterna presença, marcado pelo Aion, no qual, acontecimentos supostamente disparam o processo de criação musical. </font></span>}, number={2}, journal={Travessias}, author={Souza, Alberto Carlos de}, year={2011}, month={out.}, pages={e5314} }