TY - JOUR AU - Stefaniu, Wellington PY - 2016/08/26 Y2 - 2024/03/28 TI - Linguagem, mito e tragédia no jornalismo JF - Travessias JA - Trav. VL - 10 IS - 2 SE - LINGUAGEM DO - UR - https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/14745 SP - e14745 AB - <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;">O jornalismo, ao desempenhar um papel de mediador entre a opinião pública e as instituições detentoras de poder, tem como objetivo maior centrar-se no factual, prezando pela informação das notícias tal como são. Entretanto, o profissional dessa área nem sempre consegue se abster de elementos subjetivistas, mesclando ao objetivismo elementos que não condizem com o seu ideal concretista da realidade, como aqueles vindos da mitologia e da tragédia grega, por exemplo. Partindo das notícias veiculadas nas revistas Época, Istoé e Veja acerca do incêndio ocorrido na Boate Kiss, em 27 de janeiro de 2013, que causou a morte coletiva de vários jovens na cidade de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul, esta pesquisa buscará compreender como o jornalismo brasileiro produz narrativas que, mesmo negando qualquer traço idealizador, reproduz arquétipos que são rememorados no inconsciente coletivo. Para tanto, propomo-nos analisar especificamente as notícias do caderno tempo, da revista época, centrados não somente nas teorias concernentes ao jornalismo, mas também nas concepções sobre o mito, a tragédia grega e algumas definições sobre cultura, que acreditamos serem relembradas e reestruturadas pelas revistas em questão, sendo matéria-prima para a construção de novos mitos e para a formulação de tragédias contemporâneas, que despertam a comoção pública na sociedade com um objetivo quase sempre concentrado nas vendas em massa de exemplares.</p> ER -