TY - JOUR AU - Sirino, Tallyssa Izabella Machado AU - Alves, Lourdes Kaminski PY - 2013/12/29 Y2 - 2024/03/29 TI - A FRONTEIRA EM SELVA TRÁGICA: OS SONHOS PARA ALÉM DO RIO PARAGUAI JF - Travessias JA - Trav. VL - 7 IS - 2 SE - [DT] ARTE, COMUNICAÇÃO, CINEMA, MEMÓRIA E CULTURAS HÍBRIDAS DO - UR - https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/9457 SP - e9457 AB - <p style="widows: 2; orphans: 2" align="JUSTIFY"><font face="Garamond, serif">Em </font><font face="Garamond, serif"><em>Selva Tr&aacute;gica</em></font><font face="Garamond, serif"> (2011), Hern&acirc;ni Donato narra a partir da fronteira Brasil-Paraguai, onde Ponta Por&atilde;, no antigo Mato Grosso unificado, se une a terras paraguaias, e, nesse</font><font face="Garamond, serif"> espa&ccedil;o fronteiri&ccedil;o estetizado na narrativa</font><font face="Garamond, serif"><em>,</em></font><font face="Garamond, serif"> se estabelecem rela&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o al&eacute;m de conflitos resultantes de diversidades &eacute;tnicas e culturais, pois, a fronteira n&atilde;o se apresenta como limite divis&oacute;rio, mas sim como palco da luta por sobreviv&ecirc;ncia de personagens que s&atilde;o explorados por um cruel sistema de explora&ccedil;&atilde;o de erva-mate. Este sistema, sob o comando de uma empresa argentina, recrutava trabalhadores da regi&atilde;o para trabalhar em regime </font><font color="#00000a"><font face="Garamond, serif">semiescravo</font></font><font face="Garamond, serif"> nos ervais pertencentes ao monop&oacute;lio da empresa Mate Laranjeira. Em </font><font face="Garamond, serif"><em>Selva Tr&aacute;gica</em></font><font face="Garamond, serif">, &eacute; marcante a rela&ccedil;&atilde;o dos oprimidos com o sonho de fuga que se projeta al&eacute;m do Rio Paraguai, nesse sentido, este artigo visa explicitar esta representa&ccedil;&atilde;o na narrativa e refletir sobre como ela &eacute; perpassada pela troca identit&aacute;ria decorrente do espa&ccedil;o h&iacute;brido no qual &eacute; representada, com base nos pressupostos te&oacute;ricos de Stuart Hall (2011) e Homi Bhabha (2010).</font><font face="Garamond, serif"> O &ldquo;al&eacute;m-rio&rdquo; representa na narrativa a liberdade da opress&atilde;o sofrida, mas &eacute; no entre-lugar que representa que se constroem as identidades em tr&acirc;nsito.&nbsp;</font> </p> ER -