APLICAÇÃO DE TORTA DE CRAMBE NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE GIRASSOL

Autores

  • Natália Pereira
  • Clair Aparecida Viecelli
  • Vívian Fernanda Gai
  • Valdemir Marques Berdusco
  • Felipe Samways Santos

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v3i3.10800

Resumo

A extração do óleo de crambe (Crambe abyssinica Hochst. ex R. E. Fr) é realizada por meio de prensagem mecânica e este processo gera um coproduto conhecido como torta de crambe. Esta torta pode ser utilizada como fonte alternativa de adubação orgânica, gerando um sistema de produção sustentável, além de apresentar possível ação alelopática. Perante a necessidade de dispor alternativas de uso da torta de crambe e poucos estudos sobre alelopatia com este material, a pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito de torta de crambe sobre o desenvolvimento inicial de plantas de girassol (Helianthus annuus L.). O experimento foi conduzido em condições in vitro e in vivo, as quais foram adicionadas torta de crambe nas proporções de 0, 1, 2, 3, 4, e 5 ton ha-1. O delineamento experimental in vitro foi composto por seis tratamentos e quatro repetições com 50 sementes cada e o experimento in vivo foi composto por seis tratamentos com quatro repetições de cinco plantas cada, ambos foram inteiramente casualisados. Os dados coletados foram submetidos à análise de regressão. Conforme os resultados obtidos conclui-se que, a aplicação direta da torta de crambe em sementes de girassol, em qualquer concentração, demonstrou ação inibitória à germinação. E quando aplicada ao solo em concentrações de até 2 ton ha-1, a torta de crambe favoreceu o desenvolvimento inicial de plantas de girassol.

 

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

PEREIRA, N.; VIECELLI, C. A.; GAI, V. F.; MARQUES BERDUSCO, V.; SAMWAYS SANTOS, F. APLICAÇÃO DE TORTA DE CRAMBE NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE GIRASSOL. Acta Iguazu, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 74–81, 2000. DOI: 10.48075/actaiguaz.v3i3.10800. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/10800. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS