ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MISTURAS DE SOLO-CIMENTO COM VISTAS À PRODUÇÃO DE TIJOLOS MACIÇOS

Autores

  • José Gabriel Vieira Neto

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v1i3.7125

Resumo

Para que uma mistura de solo-cimento seja classificada como boa para fabricação de materiais de construções se faz necessário estudo prévio das principais características do solo, que deve ser verificado quanto à sua aptidão para possível aplicação. Neste sentido, apresentam-se como objetivos deste trabalho analisar diferentes teores de cimento a serem adicionados ao solo do Campus do Arenito – Universidade Estadual de Maringá, município de Cidade Gaúcha, com vistas à produção de tijolos maciços de solo-cimento. Realizou-se ensaio de compactação do solo, ensaio de compactação da mistura de solo com o cimento e água, teste de compressão em corpos de prova e em tijolos maciços, e, o teste de absorção de água. Os valores obtidos de umidade ótima do solo e da mistura solo-cimento, juntamente com a classificação granulométrica e os limites de consistência, permitiram classificar o solo, selecionar a quantidade de água e de cimento a ser adicionado no solo seco, sendo que os valores obtidos foram de 7% de cimento e 9% de água. Os corpos de prova cilíndricos apresentaram resistência à compressão simples com valor médio de 2,91 MPa. Os tijolos submetidos ao teste de compressão apresentaram valor médio de resistência de 1,02 MPa, valor este inferior ao mínimo recomendado pela NBR 8492 (1984). O ensaio de absorção de água teve valor médio de 15,39%, valor este abaixo do máximo exigido pela NBR 8491 (1984). Os parâmetros estudados obedeceram aos requisitos normativos, e, se equipararam a valores obtidos por outros autores, exceto o teste de resistência dos tijolos.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

VIEIRA NETO, J. G. ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES MISTURAS DE SOLO-CIMENTO COM VISTAS À PRODUÇÃO DE TIJOLOS MACIÇOS. Acta Iguazu, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 71–87, 2000. DOI: 10.48075/actaiguaz.v1i3.7125. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/7125. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS