PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE DEJETOS DA BOVINOCULTURA DE LEITE E CAMA DE AVIÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v3i1.9609Resumo
A cadeia produtiva do leite vem sofrendo mudanças no processo de criação de animais, passando do sistema extensivo para o intensivo. Com a maior concentração de animais em pequenas áreas há um acúmulo de dejetos, que quando mal manejados podem resultar em contaminação do ambiente. Buscam-se maneiras de mitigar este impacto, e neste contexto, a biodigestão anaeróbia é uma alternativa, pois origina subprodutos (biogás e biofertilizante) que podem retornar ao ciclo de produção. Partindo desse princípio, se desenvolveu o estudo da biodigestão de dejetos de bovinos de leite com a adição de cama de aviário na Estação Experimental da UNIOESTE em Marechal Cândido Rondon/PR, com objetivo de avaliar a produção de biogás em relação ao teor de sólidos voláteis, Demanda Química de Oxigênio (DQO) e teor de nitrogênio amoniacal dos dejetos. A biodigestão ocorreu em um biorreator vertical, com alimentação contínua, e volume útil de 19,56 m3. Adicionavam-se, em média, 374 kg de dejetos por dia, dos quais 30 kg eram cama de aviário, que produziram uma média de 3,94 m3 de biogás dia-1. A remoção de sólidos voláteis influenciou a produção de biogás de forma direta, ou seja, quanto maior a redução de sólidos, maior a produção de biogás. A remoção média de DQO foi de 36%, também relacionada com o volume de biogás gerado. O nitrogênio amoniacal teve um incremento médio de 2,4% após o tratamento, o que impactou de forma negativa a produção de biogás, pois quanto maior o incremento de N-NH4+, menor a produção de biogás.
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