Agentes do conflito ambiental e suas práticas espaciais: O caso da APARU-ABV, uma unidade de conservação municipal no Rio de Janeiro (RJ)
DOI:
https://doi.org/10.48075/amb.v1i1.22692Palavras-chave:
Conflito ambiental, Maciço da Tijuca, Práticas espaciais, TerritórioResumo
Na vertente sul do Maciço da Tijuca, a cobertura vegetal e a terra urbana são dois recursos ambientais localizados na mesma porção do espaço geográfico. Estes despertam o interesse de diversos agentes sociais. A dinâmica do conflito ambiental é marcada pela compatibilidade ou antagonismos entre os três objetivos para o aproveitamento da área em questão, sendo eles a conservação da floresta, o uso do solo urbano para habitação popular e a obtenção de lucro através da incorporação da terra urbana ao mercado imobiliário. No presente artigo, levantamos os agentes envolvidos, analisamos suas práticas espaciais e os categorizamos segundo sua atuação. Verificamos que algumas instituições estatais atuam favorecendo (estruturalmente) as classes dominantes e outras solidarizando-se com as classes dominadas. Já os ativistas favelados e suas organizações, que são os localmente baseados, têm suas ações fortalecidas ou enfraquecidas pelos agentes externamente baseados, sendo que estes podem atuar pela floresta e pelas favelas; pela floresta, apesar das favelas (?); pela floresta e contra as favelas; e, também pela floresta e contra as favelas. Nosso objetivo é analisar a fricção entre os ativismos focados exclusivamente no "meio ambiente" e na proteção ambiental e aqueles que lutam pelo direito à moradia digna.
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