EDUCAÇÃO MORAL REAL PARA UMA JUVENTUDE VIRTUAL
Palavras-chave:
Moral, Jovem, Computador, Internet, Educação.Resumo
O presente artigo reflete a atitude moral de jovens frente ao ambiente virtual.
A reflexão sobre nosso objeto de estudo impõe-nos definir quem é este jovem
influenciado pelo mundo virtual, presente nos bancos escolares, e exige também que se
avalie qual a responsabilidade da escola na formação do ser tecnológico. Como referencial
teórico utilizamos Morin, para a definição do ser social e Piaget, para os conceitos de
autonomia e heteronomia. Baseados nestas teorias iniciamos a pesquisa de campo
observando cem jovens enquanto estavam em dois locus virtuais: nos jogos e na internet. A
escolha por estes locus deu-se pois há uma maior freqüência do jovem virtual nos mesmos.
Como resultado de nossa pesquisa podemos perceber que durante os jogos de computador
os jovens não interagem, mas tem apenas uma reatividade, pois há uma limitação a relação
ação-reação ou a adequação a inputs determinados que geram sempre e necessariamente os
mesmos outputs. Não há uma situação de troca que permite o agir criticamente,
possibilitando uma bidirecionalidade no processo de comunicação, inexistindo assim a
interatividade, base para o desenvolvimento moral desejável: o autônomo. Em relação ao
locus internet, que teoricamente possibilita uma interação, pois há um relacionamento
recíproco, o que existe, na pratica, é o anonimato, bloqueando tal possibilidade. Ainda em
relação a internet um outro aspecto negativo a salientar é que não há condições para que os
procedimentos de construção da autonomia moral se realizem, porque as atividades, as
reações já estão previstas na programação.
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