INTERNET(ÊS): (RE)CONFIGURAÇÃO DE SUBJETIVIDADES

Autores

  • Fernanda Correa Silveira Galli

Palavras-chave:

Internet, Orkut, Escrita, Língua, Imaginário.

Resumo

 

O objetivo deste artigo é abordar o imaginário do sujeito escrevente sobre o que é a modalidade de escrita da língua, a partir da análise da descrição de comunidades no site de relacionamentos orkut. Ao escrever para um leitor quase sempre desconhecido, o sujeito se (re)vela numa narrativa em que o imaginário atravessa a (re)construção de um ‘eu’, numa alteridade ilimitada, num jogo de ilusões, apontando para a (re)configuração de subjetividades. O pressuposto que norteia esta discussão é de que o sujeito pertencente a comunidades que odeiam o internetês ou que amam escrever certo – como "Eu escrevo certo em português", "Salve a Língua Portuguesa!", "Eu me recuso a escrever errado", "Nossa Língua Portuguesa", "Internetês-Letras", "Adoro escrever CERTO", dentre outras – tem como referência institucionalizada o uso da norma culta padrão da língua portuguesa, em especial, quando se trata de textos escritos, embora sua forma de escrever nem sempre, ou quase nunca, corresponda ao próprio imaginário.

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Publicado

30-04-2008

Como Citar

CORREA SILVEIRA GALLI, F. INTERNET(ÊS): (RE)CONFIGURAÇÃO DE SUBJETIVIDADES. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 1, p. e2943, 2008. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/2943. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

LINGUAGEM