O CORPO NO CINEMA: IMPOSIÇÕES DO PODER INSTITUÍDO E RECRIAÇÃO DE NOVOS SENTIDOS

Autores

  • Tânia Maria Rechia Schroeder

Palavras-chave:

Imaginário, violência, cinema, papéis sociais.

Resumo

Este estudo versa sobre o imaginário da violência a partir do filme Minha Vida em Cor de Rosa. Buscamos compreender os sentidos da violência que ali aparecem — especificamente, a violência da imposição de papéis sociais. Ludovic, personagem do filme, é ambíguo, acredita ser um menino-menina. Com sua imaginação, ele exorciza os poderes instituídos no próprio corpo e se lança na criação de outras possibilidades para a sua existência vestindo-se de princesa, maquiando-se e dançando igual à sua heroína da novela. Seus gostos e atitudes fazem com que seja visto por sua família, vizinhança e escola como aquele que está “fora do lugar” e que, portanto, precisa mudar seu comportamento. O filme instiga o espectador a pensar que é mediante o imaginário que nos identificamos e assumimos diferentes papéis sociais e que, apesar de nossa vida ser alicerçada em artifícios que produzem padrões comportamentais exemplares veiculados pelo cinema e pela televisão, há também possibilidades de recriarmos esses sentidos e escaparmos de todo domínio e controle, uma vez que os modos de socialidade existentes não são os únicos e, tampouco, definitivos.

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Publicado

30-08-2010

Como Citar

RECHIA SCHROEDER, T. M. O CORPO NO CINEMA: IMPOSIÇÕES DO PODER INSTITUÍDO E RECRIAÇÃO DE NOVOS SENTIDOS. Travessias, Cascavel, v. 4, n. 2, p. e4111, 2010. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/4111. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

EDUCAÇÃO