IMAGINÁRIO DA MORTE NA BARQUINHA: UMA RELIGIÃO AMAZÔNICA NA ÓPTICA DO ENVOLVIMENTO

Autores

  • Vanessa P. Paskoali

Palavras-chave:

Morte, Imaginário, Ayahuasca.

Resumo

A morte é um dos fenômenos que mais tem suscitado o incremento e o
fortalecimento do imaginário humano. De um modo geral, a idéia da morte nos remete aos
sentimentos de perda, de vazio, de solidão, que despertam atitudes como o medo e a não
aceitação. Mas como não aceitar algo eminente? A consciência da morte como algo inevitável
pode desnortear o próprio sentido da vida. Assim, uma das principais funções da imaginação
simbólica está em elaborar outra dinâmica, eufemizando e reelaborando novas concepções para a
morte e para o existir, como numa reação que restabelece o equilíbrio vital. No exercício de criar
novas formulações para a morte, distintas sociedades, culturas ou grupos rearranjam seus
repertórios simbólicos. Neste trabalho, vamos verificar como a morte tem sido imaginada,
interpretada e vivida pelos membros da Barquinha, uma das igrejas de Rio Branco (AC) onde se
utiliza a Ayahauasca nos rituais religiosos, permitindo a seus membros restabelecer a conexão
com seu interior e o envolvimento com a essência primordial da natureza.

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Publicado

22-12-2010

Como Citar

P. PASKOALI, V. IMAGINÁRIO DA MORTE NA BARQUINHA: UMA RELIGIÃO AMAZÔNICA NA ÓPTICA DO ENVOLVIMENTO. Travessias, Cascavel, v. 4, n. 3, p. e4612, 2010. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/4612. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

CULTURA