LINHAS FRONTEIRIÇAS NO ESPAÇO COTIDIANO DE MANUEL BANDEIRA: UMA POÉTICA DA DESTERRITORIALIZAÇÃO

Autores

  • Gládiston de Souza Coelho

Resumo

RESUMO: A literatura especificamente a poesia abre o leque para a compreensão da linha limítrofe entre a realidade convencional e a ficcional. Na poética de Manuel Bandeira essa ruptura fronteiriça que a desata e a liberta da realidade convencional é uma forma de compreender o modo como o autor reconfigura a territorialidade na criação de seus versos. Lança luz ao estudo da noção de territorialidade na sociedade moderna do início de século e contribui para a apreensão desse período. Assim projeta bases sólidas para o esboço da descentralização do modo de vida da urbanidade como também aponta a incipiente fragmentação do indivíduo iniciada já na Revolução Industrial do século XVIII. Mediante a leitura e análise dos versos de poemas como “Evocação do Recife” e “Mangue”, pode-se verificar até que ponto a linguagem prosaica desse poeta torna possível uma tessitura de fios labirínticos transpostos e de que maneira possibilita os elos entre o mundo real e a verdade poética, assim como recupera o sentido primordial da poesia. Palavras-chave: Manuel Bandeira, poesia, território, linguagem, prosaico. 

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Publicado

04-11-2011

Como Citar

COELHO, G. de S. LINHAS FRONTEIRIÇAS NO ESPAÇO COTIDIANO DE MANUEL BANDEIRA: UMA POÉTICA DA DESTERRITORIALIZAÇÃO. Travessias, Cascavel, v. 5, n. 2, p. e5543, 2011. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/5543. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

LITERÁRIA