Incorporação da cinza do bagaço de cana-de-açúcar sem moagem no concreto em diferentes dosagens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v7i4.16591
Agências de fomento

Palavras-chave:

resistência à compressão, concreto ecológico, cimento Portland

Resumo

No processo de queima do bagaço da cana-de-açúcar, ocorre a geração de cinzas, que posteriormente são alocadas em grandes pátios. A destinação correta deste resíduo é de grande importância ambiental. A cinza do bagaço da cana-de-açúcar (CBCA) é composta predominantemente de dióxido de silício, no qual devido as suas características físico-químicas, proporciona ao material uma atividade pozolânica. Dessa forma, surge a hipótese de que possa ser utilizada como matéria-prima na substituição parcial do cimento Portland para a produção de argamassas e concretos. O presente estudo teve por objetivo avaliar as características do concreto em um traço definido com adição de CBCA substituindo parcialmente o cimento Portland em diferentes dosagens. Foram realizados ensaios sem adição e com substituição de 10, 20 e 50% de massa de cimento por CBCA. Os resultados indicaram que a resistência à compressão simples é diretamente alterada quando comparados os tratamentos com as diferentes dosagens. As substituições de 10 e 20% da massa de cimento por CBCA, apresentaram valores de resistência a compressão simples acima de 14 MPa, sendo estatisticamente iguais, indicando-se assim o uso da maior porcentagem. Assim, concluiu-se que existe viabilidade técnica para substituição de cimento por CBCA no concreto.

Biografia do Autor

José Gabriel Vieira Neto, Universidade Estadual de Maringá

Departamento de Engenharia Agrícola, atuação em construções rurais e ambiência

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Publicado

25-01-2019

Como Citar

VIEIRA NETO, J. G.; ORIOLI DOS SANTOS, A. R.; WACHHOLZ DE SOUZA, C. H. Incorporação da cinza do bagaço de cana-de-açúcar sem moagem no concreto em diferentes dosagens. Acta Iguazu, [S. l.], v. 7, n. 4, p. 85–93, 2019. DOI: 10.48075/actaiguaz.v7i4.16591. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/16591. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS