POTENCIAL DA MORINGA OLEIFERA COMO INSETICIDA NO CONTROLE DE ADULTOS DE SITOPHILUS ZEAMAIS (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE) EM GRÃOS DE MILHO ARMAZENADOS
DOI:
https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v6i2.17538Resumo
Métodos alternativos de controle de carunchos com inseticidas vegetais que não afetam o ambiente e nem a produção de grãos vem sendo empregados nos últimos anos e uma planta com potencial inseticida é a Moringa oleifera. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade inseticida de extratos etanólicos, aquosos e do óleo de M. oleifera no controle de Sitophilus zeamais. Realizaram-se pesquisas no Laboratório de Entomologia Agrícola, no Crato-CE, em condições controladas de temperatura, umidade relativa do ar e fotofase, de 06 de fevereiro a 21 de abril de 2015. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 7x4, correspondendo aos extratos etanólicos obtidos das folhas (1), flores (2), cascas (3), sementes (4) e raízes de M. oleifera (5), além de, dois tratamentos controle, testemunha absoluta, sem aplicação (6), e a testemunha referência, Gastoxin® (7), como tratamento químico. A aplicação foi realizada apenas uma vez antes da infestação e após isso, os grãos foram colocados em copos e confinados 20 adultos. Após a obtenção do extrato que causou maior mortalidade dos carunchos, avaliou-se diferentes concentrações do extrato etanólico das sementes de M. oleifera na dosagem de 10, 20, 30, 40 e 50 mL, sendo o Gastoxin® aplicado na dosagem de 5mg do produto por copo. Foram comparados os extratos etanólicos, aquosos e o óleo da semente, sendo os dois primeiros na dosagem de 50 mL/L e o óleo da moringa à 10 mL. O óleo causa 100% de mortalidade a 10 mL/L, enquanto os extratos etanólico e aquoso mostraram pouca eficácia à 50 mL/L. O óleo do produto comercial Amoringa® é eficaz no controle de adultos de Sitophilus zeamais, na dosagem de 10 mL/L de água.
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