GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE EUPHORBIA HETEROPHYLLA E BRACHIARIA PLATAGINEA A PROFUNDIDADES VARIADAS EM LATOSSOLO VERMELHO

Autores

  • Mara Adriane Scheren
  • Celso Ari Palagi
  • Jorge Jurach
  • Alfredo Richart
  • Robinson Luiz Contiero

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v2i2.8357

Resumo

As plantas daninhas constituem-se num dos fatores que interferem com as culturas através da competição pelos componentes de produção como água, gás carbônico, espaço, luz e nutrientes. Em muitos casos, por serem mais eficientes e mais competitivas, reduzem a produtividade da cultura principal, aumentando o custo de produção e prejudicando as operações de colheita. Este trabalho objetivou determinar a capacidade germinativa de sementes de Euphorbia heterophylla e Brachiaria plantaginea a diferentes profundidades. As sementes de cada espécie foram postas a germinar em vasos, nas profundidades de 0, 3, 6, 9, 12 e 15 cm, totalizando 6 (seis) tratamentos com 4 (quatro) repetições cada na COODETEC - Cooperativa Central Agropecuária de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico Ltda, Cascavel/PR. Os dados foram coletados a partir da emergência da primeira plântula para ambas as espécies estudadas. As profundidades entre 0 e 6 foram as mais produtivas e favoráveis para a emergência tanto de Euphorbia heterophylla quanto de Brachiaria plantaginea, sendo as menos favoráveis as profundidades 9 e 15 cm de acordo com análise de regressão polinomial com coeficiente de correlação R2=0,99. A profundidade de 15 cm foi a menos satisfatória segundo análises estatísticas aplicadas e a de 3 cm a mais satisfatória. Demonstrando que essas duas espécies daninhas conseguem emergir a partir de 15 cm em condições satisfatórias ambientais podendo prejudicar a cultura principal.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SCHEREN, M. A.; PALAGI, C. A.; JURACH, J.; RICHART, A.; CONTIERO, R. L. GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE EUPHORBIA HETEROPHYLLA E BRACHIARIA PLATAGINEA A PROFUNDIDADES VARIADAS EM LATOSSOLO VERMELHO. Acta Iguazu, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 49–57, 2000. DOI: 10.48075/actaiguaz.v2i2.8357. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/8357. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS