O processo de institucionalização e regulamentação de artes marciais orientais no Brasil

Autores

  • Pedro Gabriel Gil Parizotto Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá
  • Allan Fernando Zardo da Silva Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá
  • Carlos Herold Junior Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá
  • Fernando Augusto Starepravo Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá

DOI:

https://doi.org/10.36453/2318-5104.2017.v15.n1.p53

Palavras-chave:

Educação Física, Artes Marciais, Políticas públicas.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo descrever o processo histórico da regulamentação das artes marciais orientais no Brasil e sua relação com a Educação Física. A estruturação no âmbito educativo define o ensino das lutas de forma abrangente buscando uma aproximação do tema com a Educação Física escolar, definindo diversas manifestações com o mesmo conceito. No âmbito legislativo brasileiro a questão não foi regulamentada, apenas alguns parâmetros foram estabelecidos. Concluímos que a institucionalização das artes marciais orientais no Brasil ainda não ocorreu de forma concreta, que a mesma se encontra em processo, e que o anseio por essa institucionalização se dá em busca da legitimação da prática marcial.

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Referências

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Publicado

01.06.2017

Como Citar

PARIZOTTO, P. G. G.; ZARDO DA SILVA, A. F.; HEROLD JUNIOR, C.; STAREPRAVO, F. A. O processo de institucionalização e regulamentação de artes marciais orientais no Brasil. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 15, n. 1, p. 53–62, 2017. DOI: 10.36453/2318-5104.2017.v15.n1.p53. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/15827. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Políticas Públicas de Esporte e Lazer