Relação exercício físico e saúde: um estudo de caso

Edilson Hobold

doi:10.36453/cefe.1999.n1.p80

Autores

Edilson Hobold Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon

DOI:

https://doi.org/10.36453/cefe.1999.n1.p80

Palavras-chave:

Exercício físico, Saúde, Orientação profissional

Resumo

Este estudo objetivou analisar como ocorre a prática de exercícios físicos voltados à promoção da saúde em Marechal Cândido Rondon, Paraná, verificando os motivos da adesão, os métodos empregados e as possíveis inadequações, a fim de orientar práticas mais conscientes e eficazes. A pesquisa, de caráter descritivo, utilizou questionários aplicados a 60 praticantes, abordando aspectos como frequência, intensidade, duração das sessões, orientação profissional e exames médicos prévios. Os resultados apontaram que 45% dos entrevistados praticam exercícios para "sentir-se bem", enquanto outros buscam emagrecimento (31%) ou prevenção de doenças (19%). Apesar disso, 57% não possuem orientação profissional, expondo-se a riscos que podem comprometer os benefícios esperados. A caminhada foi o tipo de exercício preferido por 57% dos participantes, com 63% praticando entre três e seis sessões semanais. Entretanto, 67% realizam sessões dentro da duração recomendada, enquanto uma minoria excede os limites, podendo gerar prejuízos à saúde. O estudo revelou que muitos praticantes não estão plenamente conscientes sobre a execução correta dos exercícios físicos, subestimando a importância da orientação profissional e dos exames médicos. Tais lacunas podem comprometer os benefícios à saúde e aumentar o risco de lesões. Conclui-se que ações educativas e maior engajamento de profissionais de Educação Física são fundamentais para garantir práticas seguras e efetivas, transformando o exercício físico em um verdadeiro instrumento de promoção da saúde.

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Referências

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