Efeito da recuperação ativa versus passiva em programa de exercícios intervalados de predomínio anaeróbio

Autores

  • Dartel Ferrari de Lima Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon
  • Maria das Graças Anguera Lima Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Marechal Cândido Rondon
  • Rene Anguera Lima Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Cascavel

DOI:

https://doi.org/10.36453/cefe.2008.v7.i12.p15

Palavras-chave:

Exercício anaeróbio, Recuperação ativa, Recuperação passiva.

Resumo

A fadiga desempenha importante redução no desempenho motor. O período de recuperação contribui fortemente para a restauração das vias energéticas e no equilíbrio bioquímico tecidual, retardando ou amenizando os efeitos da fadiga. Assim, o objetivo desse trabalho foi de investigar mudanças no comportamento da recuperação durante as repetidas séries de esforço de alta intensidade e curta duração. Foram estipuladas duas formas diferentes de recuperação: a ativa e a passiva, entre os intervalos de trabalho físico constituído por seis repetições de 50 metros rasos com a máxima velocidade possível. Foram utilizados seis corredores amadores do sexo masculino (idade 19,67 ± 1,63 anos, massa corporal de 74,33 ± 5,2 kg e estatura de 1,77 ± 0,71 metros). O tempo médio consumido nos seis ensaios foi de 6,74 ± 0,48 segundos e 6,89 ± 0,51 segundos, quando utilizado os protocolos de recuperação ativa e passiva, respectivamente. O tempo gasto para percorrer a unidade de distância para cada intervalo apresentou tendência de cescimento. O acréscimo foi significativamente menor durante o protocolo de recuperação ativa. No presente estudo, a variação da velocidade não pôde ser explicada pelos valores sangüíneos de lactato.

Downloads

Referências

ASTRAND, P.; RODHAL, K. Tratado de Fisiologia do Exercício. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

BANGSBO, J. Physical demands of soccer. London: Blackwell Scientific, p. 43-59, 1994.

BROOKS, G. A.; FAHEY, T. D.; WHITE, T. P. Exercise Physiology: Human bioenergetics and its applications. Mayfield Pub. Company, Toronto: WCB McGraw-Hill, 1998.

FOSS, M. L.; KETEYAN, S. J. Fox’s. Physiological basis for exercise and sport. Journal of Applied Physiology, n. 62, p. 323-337, 1998.

FOXDAL, P.; SJODIN, B.; SJODIN, A.; OSTMAN, B. The validity & accuracy of blood lactate testing. International Journal of Sports Medicine, v. 15, p. 89-95, 1994.

HAGBERG, J. Physiological implications of the lactate threshold. American Journal of Sports Medicine, p. 106-109, 1984.

HARRIS, J.; DUDLEY, G. Exercise alters the distribution of Lactate in the blood. Journal of Applied Physiology, v. 66, p. 313-317, 1989.

KESKINEN, K.; KOMI, P.; RUSKO, H. Lactic Acid evaluation in energy contribution. International Journal of Sports Medicine, v. 10, p. 197-201, 1989.

MACDOUGALL, J. C.; WENGER, H. A.; GREEN, H. J. Evaluación fisiológica del esportista. Barcelona: Paidotribo, p. 249-267, 1995.

MACDOUGALL, J. C.; WENGER, H. A.; GREEN, H. J. Physiological Testing of the High-Performance Athlete. Human Kinetics, 1994.

MARIEB, E. Human Anatomy and Physiology. Amsterdam: Benjamin Cummings, 1992.

MASINI, E. et al. Histamine and lactate dehydrogenase (LDH) release in ischemic myocardium of the guinea-pig. Agents and Actions, v. 20, n. 3/4, p. 281-283, 1987.

MAUD, P. J.; FOSTER, C. Physiological assessment of human fitness. Champaign: Human Kinetics, p. 9-17; 37-72, 1995.

MURRAY, R. H. Bioquímica. São Paulo: Atheneu, 1998.

MYBURGH, K.; VILJOEN, A.; TEREBLANCHE, S. Plasma lactate concentrations for self-selected maximal effort lasting 1 h. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 33, n. 1, p. 152-156, 2001.

PALMER, A.; POTTEIGER, A.; NAU, K.; TONG, R. A 1-day self-maximal lactate steady-state assessment protocol. American Journal of Sports Medicine, v. 31, n. 9, p. 1336-1341, 1999.

RENSTROM, P. A. Sports Injuries: basic principles of prevention and care. Oxford: Blackwell Scientific, p. 262-276, 1993.

ROBERGS, R. A.; ROBERTS, S. O. Exercise Physiology: exercise, performance and clinical applications. St. Louis: Mosby, 1997.

ROTH, D. A.; BROOKS, G. A. Lactate and pyruvate transport is dominated by a pH gradient-sensitive carrier in rat skeletal muscle sarcolemmal vesicles. Archives of Biochemistry and Biophysics, v. 279, n. 2, p. 386-394, 1990.

SUBRAMANIAN, N.; NANDI, B. K.; MAJUNDER, A. K.; CHATERJEE, I. B. Role of L-ascorbic acid on detoxification of histamine. Biochemical Pharmacology, v. 22, p. 1671-1673, 1973.

THIN, L. Lactate determination in exercise testing using analyzers. European Journal of Applied Physiology, v. 79, n. 2, p. 155-159, 1999.

WELTMAN, A. The blood lactate response to exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise, n. 32, p. 120-125, 1995.

Downloads

Publicado

10.03.2008

Como Citar

LIMA, D. F. de; LIMA, M. das G. A.; LIMA, R. A. Efeito da recuperação ativa versus passiva em programa de exercícios intervalados de predomínio anaeróbio. Caderno de Educação Física e Esporte, Marechal Cândido Rondon, v. 7, n. 12, p. 15–22, 2008. DOI: 10.36453/cefe.2008.v7.i12.p15. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1793. Acesso em: 23 mar. 2025.