Arando e bordando: mãos que transformam o sertão

Autores

  • Liliana Leite Chagas

DOI:

https://doi.org/10.48075/revistacsp.v7i13.2564

Palavras-chave:

Sertão, Gênero, Cultura, Trabalho e identidade.

Resumo

Este estudo discorre sobre a mudança realizada pelo
homem sertanejo de atividade rural, especificamente da agricultura,
para uma nova ocupação no trabalho, o bordado. Este definido
socialmente, até a atualidade, como um lugar dominado
pelo gênero feminino. Trata-se de um estudo sobre o fenômeno
que envolve reflexão acerca das relações de gênero, trabalho e
identidade. O cenário dessa transição se passa no sertão, localizado
na região nordeste, de raízes históricas predominantemente
patriarcais e de pouca mobilidade social para aqueles que ali
se encontram. Para efeito do estudo baseou-se numa abordagem
metodológica qualitativa, sendo priorizada a etnografia e a
fenomenologia. Os resultados nos revelam a adaptabilidade
motivada pela sobrevivência, além de uma tolerância e pouca
resistência aos modelos que se apresentam como fonte alternativa
de trabalho no sertão.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

CHAGAS, L. L. Arando e bordando: mãos que transformam o sertão. Revista Ciências Sociais em Perspectiva, [S. l.], v. 7, n. 13, p. p. 121–131, 2000. DOI: 10.48075/revistacsp.v7i13.2564. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ccsaemperspectiva/article/view/2564. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos