DA FRONTEIRA IMAGINADA À FRONTEIRA A SER COLONIZADA: ÍNDIOS, IMIGRANTES E COLONOS NOS RELATOS DE VIAJANTES ARGENTINOS E BRASILEIROS NOS SÉCULOS XIX E XX
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtc.v22i44.12932Palavras-chave:
Fronteiras transnacionais, Argentina, Brasil.Resumo
O presente artigo tem por objetivo compreender o processo de colonização e ocupação das fronteiras entre Argentina e Brasil, descrita por viajantes argentinos e brasileiros durante os séculos XIX e XX. A fronteira foi descrita como local “selvagem” (ou espaço vazio) a ser colonizado, definição esta dada por aqueles que se aventuravam em suas viagens para as regiões fronteiriças de seus países. A partir da História Comparada e Transnacional, busca-se compreender a importância dos relatos de viajantes, a fim de analisar suas observações sobre um determinado local e transmitir essas informações ao público culturalmente próximo e geograficamente remoto, sendo, até então, ignorados por essa cultura. Utiliza-se como fonte os relatos de viajantes para descrever as primeiras impressões sobre o processo de comercialização e ocupação (apropriação) das terras e dos confrontos e conflitos que o mesmo gerou entre os índios, colonos, imigrantes e companhias colonizadoras nessa região fronteiriça. Contudo, defende-se a hipótese de que as viagens para a fronteira tinham como principal fator relatar as riquezas disponíveis na fronteira para, posteriormente, ocorrer o processo de ocupação e colonização de tais áreas.Downloads
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