Etnicidade em Assentamentos do Rio Grande do Sul

Autores

  • Paulo Freire Mello
  • José Carlos Gomes dos Anjos

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v16i31.8765

Palavras-chave:

Racismo. Reforma agrária. Renda agrícola

Resumo

De forma homóloga à realidade geral da sociedade brasileira, por meio de umdiagnóstico de sistemas de produção, realizado na safra 2004/2005, para uma amostra de13% da população total, observamos, nos assentamentos do Rio Grande do Sul, um diferencialde renda (neste caso, agrícola) entre brancos e não brancos. A discussão desse resultadopermitiu perceber que o processo de dominação simbólica (o racismo) na reforma agrária sedá pela construção de um tipo-ideal de assentado (o colono de origem europeia), tendendoa promover a desmoralização, individual e coletiva, dos chamados “brasileiros” – mais voltadosa uma economia de aprovisionamento –, seja pelo efeito de destino que engendra entre osestigmatizados, ou mesmo na própria (não)ação dos agentes de desenvolvimento. Tal situaçãonos proporcionou desenvolver uma discussão voltada à análise das contradições de políticaspúblicas universalistas que ignoram o viés étnico.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

MELLO, P. F.; DOS ANJOS, J. C. G. Etnicidade em Assentamentos do Rio Grande do Sul. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 16, n. 31, p. 125–141, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v16i31.8765. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/8765. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos