FRONTERAS PERMEABLES DURANTE LA DÉCADA DEL 70: EL PLAN CÓNDOR
DOI :
https://doi.org/10.48075/rtc.v22i44.12937Mots-clés :
Plan Cóndor, Fronteras, Permeabilidad, DictaduraRésumé
La temática que se intentará explicar o, más bien, poner en discusión será la permeabilidad de las fronteras en el Cono Sur durante la existencia del llamado Plan Cóndor y cómo ello generó inmigraciones y movilidad de ciudadanos entre los países miembros. El Coronel Manuel Contreras, comandante de la Dirección de Inteligencia Nacional de Chile (DINA) en 1975, propone a los Comandantes de Paraguay, Brasil, Bolivia, Uruguay y Argentina, la creación de un órgano de coordinación de inteligencia contra la subversión comunista internacional (Blinex, 2007. Rey Tristan (Dir.)). El plan significaba la contribución de unos servicios de inteligencia a otros para actuar en el territorio de otro país libremente, utilizando métodos de persecución y represión e incluso de desaparición de quienes ellos consideraban enemigos (Memoria abierta, 2007). Este accionar de las FFAA (Fuerzas Armadas) movilizó a militantes y a personas con ideas contrarias a las neoliberales de los entonces gobiernos militares a emigrar de un país a otro, de forma ilegal, ya que las fronteras se encontraban controladas. De esta manera se generó un desplazamiento tanto legal (ya que las FFAA representan una porción del Estado Nacional), como legítimo, ilegitimizado por las fuerzas armadas para algunos ciudadanos, dejando fronteras debilitadas.
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