Visibilização contemporânea do processo do morrer: novos rituais e sensibilidades
DOI:
https://doi.org/10.48075/rtc.v26i51.22985Keywords:
vida/morte, suicídio assistido, visibilização, sofrimento.Abstract
A gestão social do processo de morrer tem se transformado a partir da segunda metade do século XX e início do século XXI. O envelhecimento da população e o decorrente aumento de enfermidades crônicas degenerativas impulsionam polêmicas sobre o direito a morrer ‘com dignidade’. Disputas pela escolha (ou não) em torno da própria morte são travadas entre distintos atores e setores sociais. Desde o início do século XXI, há um aumento da difusão do tema da morte assistida na mídia. Livros, filmes e matérias jornalísticas abordam o tema. A partir de levantamento de matérias na mídia impressa e online, este artigo apresenta e analisa as imagens e valores presentes na exposição da gestão do morrer na sociedade ocidental contemporânea. A visibilização da morte assistida (eutanásia ou suicídio assistido) afirma a militância pela legalização da prática. As considerações em torno do que é ou não sofrimento insuportável, do direito por optar pelo suicídio assistido e os rituais associados ao término da vida evidenciam as continuidades e transformações presentes em cada contexto, no que concerne às normas, práticas e significados. As mudanças nos limites entre o público e o privado são enfocadas no artigo, sobretudo no que tange à crescente visibilização do corpo, suas alterações no adoecimento e/ou dos tratamentos e, em especial, no processo do morrer. O artigo aborda a construção de novas (in)sensibilidades e subjetividades, vinculadas a este processo de exposição do final da vida e da morte.Downloads
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