A cigarra surda e as formigas: uma proposta de como integrar literatura e inclusão
Resumo
O estudo da literatura é imprescindível na sala de aula para formar sujeitos críticos, conscientes e que estejam adeptos à sociedade. Por isso, é relevante trabalhar com a literatura surda em uma aula de língua portuguesa, incluindo os alunos surdos. Como a disposição de materiais é escassa, tecemos esse artigo a fim de auxiliar os docentes nas suas práticas pedagógicas, dessa forma, elencamos algumas sugestões de atividades para o trabalho com os discentes, explorando as características do gênero fábula de forma a refletir sobre valores morais e sociais nelas presentes e sensibilizar os alunos para a importância da inclusão, oportunizando o desenvolvimento das habilidades de leitura e interpretação. Como aporte teórico, selecionamos Bleicher (1992), dialogando sobre a hermenêutica; a Base Nacional Comum Curricular apontando sobre a obrigatoriedade da inclusão escolar; a Lei 10.436 e o Decreto 5.626, que regulamenta a Lei Brasileira de Sinais; Antônio Candido (1995), sobre o direito fundamental à literatura; Jauss (1979), com a estética da recepção; Zilberman (1989) com a estética da recepção e história da literatura; Solé (1998), com as estratégias de leitura; Stock (2010), Mourão (2011) e Sutton-Spence (2021), trazendo a importância da literatura surda. A metodologia consistiu na pesquisa bibliográfica em materiais que dialogassem sobre a literatura surda, a sua importância e aplicabilidade em sala de aula; sugestões de algumas atividades práticas e lúdicas a partir da fábula A cigarra surda e as formigas. Dessa maneira, a inclusão pode ser tema de discussão e reflexão nas aulas, possibilitando aos alunos compreender e respeitar a cultura surda.
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