Linguagens híbridas: uma perspectiva discursiva

Autores

  • Maria Elena Pires Santos

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v4i7.2368

Palavras-chave:

linguagem, bilingüismo, ensino

Resumo

Considerando os contextos multilíngües/multiculturais e as políticas educacionais que priorizam a homogeneidade lingüística, o objetivo do presente texto é, propor a leitura de um texto escrito por uma aluna surda, focalizando sua linguagem híbrida de uma perspectiva discursiva. Tomando como base os conceitos de linguagem enquanto fundamentalmente dialógica (conf. Bakhtin, 1992), de discurso como prática social (conf. Fairclough, 1999, 1992), de bilingüismo como a capacidade de fazer uso de mais de uma língua (conf. Maher, 2007) e de gêneros do discurso como “tipos relativamente estáveis de enunciados” (conf. Bakhtin, 1992: 279), uma perspectiva discursiva para a linguagem do surdo contribui para que seus usos lingüísticos não sejam vistos como errados ou ruins, mas como perfeitamente adequada para aquele contexto específico de uso, isto é, o diálogo da vida cotidiana, e também para aquele gênero específico que tem como função sócio-comunicativa deixar que os sentimentos de afeto em relação à professora sejam externados.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SANTOS, M. E. P. Linguagens híbridas: uma perspectiva discursiva. Trama, Marechal Cândido Rondon, v. 4, n. 7, p. 159–165, 2000. DOI: 10.48075/rt.v4i7.2368. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/2368. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos