A mulher e o homem no imaginário de The handmaid’s tale

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v14i1.24177
Agências de fomento
CAPES

Palavras-chave:

The handamaid’s tale, Durand, Imaginário, Mitocrítica.

Resumo

A série The handmaid’s tale apresenta como ponto central a questão da condição da mulher em um futuro no qual aparece completamente subjugada, compartilha-se com a audiência de maneira bastante clara a questão de gênero. Este estudo busca analisar as representações da mulher e também do homem na obra ficcional, norteando-se pelos personagens June/Offred e o Comandante Fred Waterford. A metodologia aqui empreendida baseia-se na mitocrítica proposta por Gilbert Durand (1985) e em perspectivas advindas da sua teoria geral do imaginário. Por exemplo, o mapeamento de elementos míticos presentes nas narrativas que mostram a presença dos mitos apolíneo e dionisíaco norteando o imaginário da série, em momento seguinte, detém-se na lição mítica do último mito referente a representação dos excessos e seus efeitos na construção das personagens. 

Downloads

Biografia do Autor

Henrique Moura, Universidade de São Paulo (USP)

Mestre em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (FFLCH/USP), com a dissertação "A hora e a vez da periferia: a literatura marginal e o cinema feito em Pernambuco a partir da retomada", orientada pela Profª. Drª. Fabiana Buitor Carelli. Possui Bacharelado em Letras - Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo - USP (2016), com período de intercâmbio em Letras Latinoamericanas na Universidad Autónoma del Estado de México - UAEM (2014) e Licenciatura em Letras - Português pela Universidade de São Paulo (2018). Entre 2015 e 2016 desenvolveu o projeto de Iniciação Científica "O vagar como identidade do ser no mundo: um estudo sobre o filme 'Viajo porque preciso, volto porque te amo', de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz e a obra do escritor Samuel Rawet", sob orientação da Profª. Drª. Fabiana Buitor Carelli (FFLCH - USP). Integra o GENAM - Grupo de Pesquisa em Literatura, Narrativa e Medicina (FFLCH-USP/ FMUSP). Em 2012, atuou no Projeto de Cultura e Extensão "Inclusão digital para funcionários Coseas".

Referências

A BÍBLIA Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

ANAZ, Sílvio. O arcaico e o contemporâneo em sense8: representações arquetípicas da diversidade. Intexto, Porto Alegre, UFRGS, n. 40, p. 77-95, set./dez. 2017.

BARROS, Ana Taís Martins Portanova. Comunicação e imaginário: algumas contribuições da Escola de Grenoble. In: LEÃO, Lúcia. Processos do imaginário. São Paulo: Képos, 2016.

DURAND, Gilbert. Sobre a exploração do imaginário, seu vocabulário, método e aplicações transdisciplinares. Revista Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, n. 11 (1/2), p. 243-273, 1985.

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. São Paulo, Martins Fontes, 2002.

SOARES, Rosana; ANAZ, Silvio. O mesmo e o outro em Blade Runner. Revista Tríade, Sorocaba, v. 5, n. 9, p. 98-111, jun. 2017.

THE handmaid’s tale. Criador: Bruce Miler, a partir do romance homônimo de Margaret Atwood. EUA: Hulu, 2017. Temporada 1, episódios de 1 a 10, streaming.

Downloads

Publicado

09-04-2020

Como Citar

MOURA, H. A mulher e o homem no imaginário de The handmaid’s tale. Travessias, Cascavel, v. 14, n. 1, p. e24177, 2020. DOI: 10.48075/rt.v14i1.24177. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/24177. Acesso em: 30 maio. 2025.

Edição

Seção

[DT] MITO, IMAGINÁRIO E ECOLINGUÍSTICA