DOIS OLHARES SOBRE O BRASIL: TRISTES TRÓPICOS E GRANDE SERTÃO
Palavras-chave:
Estado, campo, Guimarães Rosa, Claude Lévi-Strauss.Resumo
Até que ponto o aprimoramento intelectual possibilitou a melhoria nas relações sociais entre campo e cidade em meados do século XX? A hipótese é a de que as imagens articuladas e expostas por importantes intelectuais estavam muitas vezes vinculadas a uma suposta necessidade de políticas públicas governamentais dirigidas ao habitante do campo. Mesmo que pareça óbvia, a constatação nos leva a pelo menos duas questões: o mascaramento de uma construção humana superficial, qual seja, a idéia de Estado democrático, pautada em uma pseudo-unidade política, social e cultural, quando não racial; e, por conseqüência, a subjugação de grupos sociais marginalizados, dos quais o habitante do campo é apenas um exemplo. Para a avaliação deste problema em meados do século XX, há dois textos fundamentais, por unirem três dimensões importantes para se pensar o problema da representação e homogeneização estatal: 1) tratar-se de obras de relevância literária e acadêmica; 2) serem centrais no debate sobre a relação campo-cidade; 3) manterem diálogo com o pensamento acadêmico de sua época. Estas obras, das quais trata o artigo, são Tristes trópicos, de Claude Lévi-Strauss, e Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa.
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