CEGUEIRA E SOLIDARIEDADE EM “A PESSOA É PARA O QUE NASCE”

Autores

  • Fernanda Luzia Lunkes
  • Vera Lúcia da Silva
Agências de fomento

Palavras-chave:

Discurso, Cinema, Sujeito, Corpo.

Resumo

Este estudo objetiva analisar os efeitos de sentido sobre o corpo e a solidariedade no documentário “a pessoa é para o que nasce” (2006, direção de roberto berliner), cujo enredo conta a história das irmãs maria, regina e conceição. Nosso recorte analítico debruçase sobre as falas das irmãs e das pessoas que convivem com elas e busca explicitar nossos gestos de leitura sobre as discursividades desses sujeitos e dos sentidos produzidos no interior do contexto fílmico, marcado também pela pobreza e pela cegueira das três irmãs, que são conhecidas como “as ceguinhas de campina grande”. Partindo do pressuposto pecheutiano de que o sujeito não é homogêneo, temos como hipótese de que na contemporaneidade um corpo com essa “marca”/“falha” produzirá tensões discursivas entre o sujeito marcado e aquele com o qual convive, podendo acontecer o mesmo no interior de um enunciado de um único sujeito, já que este é atravessado por várias formações ideológicas, as quais se confrontam na materialidade do discurso, escapando ao controle que supostamente o sujeito acredita ter sobre aquilo que diz.

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Publicado

18-03-2010

Como Citar

LUZIA LUNKES, F.; DA SILVA, V. L. CEGUEIRA E SOLIDARIEDADE EM “A PESSOA É PARA O QUE NASCE”. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 3, p. e3091, 2010. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3091. Acesso em: 5 out. 2024.

Edição

Seção

ARTE E COMUNICAÇÃO