MONTEIRO LOBATO E OS CONTOS DE FADA: UM ESTUDO DA PRESENÇA DA PERSONAGEM BARBA AZUL NO SÍTIO DO PICAPAU AMARELO

Autores

  • Geovana Gentili Santos

Palavras-chave:

Charles Perrault, Monteiro Lobato, Barba Azul.

Resumo

Durante a leitura dos livros infantis de Lobato, familiariza-se com sua criação:

Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Tia Nastácia e Emília que habitam num espaço tipicamente

nacional, conhecido como Sítio do Picapau Amarelo. A cada nova leitura das histórias,

percebe-se que esse lugar, além de acolher as figuras concebidas pelo escritor, recebe também

personagens estrangeiras na condição de visitantes. Dessa maneira, observa-se que os textos

lobatianos dialogam com a História, com a Mitologia e com a própria Literatura. Com relação

a esta última, verifica-se que muitas personagens do Mundo das Fábulas passam a viver novas

aventuras junto com as de Monteiro Lobato, no Sítio do Picapau Amarelo. Considerando este

intercâmbio de “mundos”, no presente trabalho pretende-se analisar o modo como o escritor

brasileiro se vale da “tradição literária” na construção de suas histórias. Especificamente, será

analisada a presença da personagem Barba Azul, do conto “La Barbe-Bleue”, da obra Contesde ma mère l’oye (1697), de Charles Perrault. Para o desenvolvimento desta proposta,

primeiramente, será examinado o tratamento dado a essa personagem no conto francês para,

na seqüência, verificar as adaptações e/ou transformações realizadas por Lobato ao inseri-la

em seu universo ficcional. Desse modo, acredita-se que, o estudo da presença da personagem

de Perrault na saga lobatiana, é significativo para uma melhor configuração da maneira como

Lobato entendia a produção literária destinada às crianças.

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Publicado

18-03-2010

Como Citar

GENTILI SANTOS, G. MONTEIRO LOBATO E OS CONTOS DE FADA: UM ESTUDO DA PRESENÇA DA PERSONAGEM BARBA AZUL NO SÍTIO DO PICAPAU AMARELO. Travessias, Cascavel, v. 2, n. 3, p. e3108, 2010. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3108. Acesso em: 8 out. 2024.

Edição

Seção

CULTURA