DO JORNALÍSTICO AO PUBLICITÁRIO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE PRÁTICAS DISCURSIVAS
Palavras-chave:
mídia, prática discursiva, topos, efeito de sentido.Resumo
A mídia em geral, muitas vezes, é descrita como manipuladora e criadora de valores e crenças. Ao se pensar assim, esquece-se que os discursos veiculados por ela são apenas reproduzidos, isto é, que no dizer dos meios de comunicação há sempre a volta de um já-dito que é constitutivo do sentido de todo dizer. A essa luz, pretende-se fazer uma comparação entre duas práticas discursivas (uma jornalística e outra publicitária), que versam sobre a temática: consumo de iogurte e cuidados com o corpo, no intuito de mostrar que elas reproduzem o mesmo discurso, quer dizer, que falam de uma mesma posição discursiva e, por isso, não podem ser responsabilizadas por criar/produzir discursos. Serão convocados para a realização deste artigo conceitos oriundos de duas teorias que não entendem o sujeito da mesma forma, sendo: uma, a Análise de Discurso de linha francesa (AD), ancorada, principalmente, nos estudos de Pêcheux (1997) e Orlandi (2001), como aparato teórico de base; e outra, a Teoria da Argumentação na Língua, nos moldes de Ducrot (1989), como teoria auxiliar. O fato que permite, neste estudo, que estas teorias tão distintas sejam comungadas e trabalhadas em conjunto é que a última será vista a partir de um ponto de vista discursivo. Desta maneira, busca-se evidenciar que mesmo em suportes diferentes, isto é, no caso deste trabalho, no jornalístico e no publicitário, se pode veicular/reproduzir o mesmo discurso.
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