Ecologia espiritual e patrimônio biocultural
DOI:
https://doi.org/10.48075/rt.v14i1.24180Palavras-chave:
Mística, Unicidade, Diversidade biocultural, XamanismoResumo
Ecologia Espiritual é tida como um conjunto de práticas de espiritualidade ligadas à ecologia, no sentido da internalização de sentimentos e procedimentos ecológicos que passam a ser vistos, nesse contexto, como mediação religiosa na busca do sagrado. Espera-se contribuir para inspirar novas formas de entender a relação entre Sociedade e Natureza e estimular abordagens de pesquisa e gestão que favoreçam a imprescindível reconexão que vá além daquilo que pode ser visto e tocado. Daí a importância da uma prática pedagógica pensada e planejada para um novo ativismo ecológico, um que seja ambiental e espiritualmente voltado para trazer a magia da conexão com a natureza de volta à vida humana.
Downloads
Referências
ARVAY, Clemens. The biofilia effect: a scientific and spiritual exploration of the healing bond between humans and nature. Boulder: Sounds True, 2018.
BEKOFF, Marc. Rewilding our hearts: building pathways of compassion and coexistence. Novato, CA: New World Library, 2014.
BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres: dignidade e direito da mãe terra. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo, SP: Cultrix, 1996.
CARVALHO, Isabel Cristina Moura; STEIL, Carlos Alberto. A sacralização da natureza e a ‘naturalização’ do sagrado: aportes teóricos para a compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 11, n. 2, p. 289-305, 2008.
DE BOER, Lauren. Earthlight vision, mission and principles. Earthlight Journal for Ecological and Spiritual Living, Oakland, n. 52, 2005.
LEAL, Priscylla Lins; GALEFFI, Dante Augusto. Ecologia de si: caminho de consciência do ser como expressão da natureza. CONGRESSO NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE, 1., 2017, NATAL. Anais... Natal: UFRN, 2017. p. 1-6.
LÉVÊQUE, Christian. A biodiversidade. Bauru, SP: EDUSC, 1999.
LISBOA, Gabriel. “Você vai bater tambor?”: um estudo da prática de neo-xamanismo na Aldeia Nativa em Belo Horizonte. Revista Três Pontos, v. 9, n. 2, p. 1-7, 2012.
LOVATTO, Patrícia; ALTEMBURG, Shirley; CASALINHO, Hélvio; LOBO, Eduardo A. Ecologia profunda: o despertar para uma educação ambiental complexa. REDES, Santa Cruz do Sul, v. 16, n.3, p. 122-137, 2011.
MAFFI, Luisa; DILTS, Ortixia. Introduction to biocultural diversity. Salt Spring Island, Canadá: TerraLingua, 2014.
MARCHI, Euclides. O sagrado e as religiosidades: vivências e mutualidades. História: Questões e Debates, Curitiba, n. 43, p. 33-53, 2005.
MARKANDYA, Anil; TAYLOR, Timothy; LONGO, Alberto; MURTY, Narsimha; DHAVALAD, Kishore. Counting the cost of vulture decline: an appraisal of the human health and other benefits of vultures in India. Ecological Economics, Londres, v. 67, p. 194-204, 2008.
MARQUES, José Geraldo Wanderley. Pescando pescadores: etnoecologia abrangente no baixo São Francisco. São Paulo: NUPAUB-SUP, 1995.
METZNER, Ralph. Ayahuasca: alucinógenos, consciência e o espírito da natureza. Rio de Janeiro: Gryphus, 2002.
MONTGOMERY, Pam. Plant spirit healing: a guide to working with plant consciousness. Rochester, Bear & Company, 2008.
NAESS, Arne. Los movimientos de la ecología superficial y la ecología profunda: un resumen. Ambiente y Desarrollo, Santiago de Chile, v. 23, n. 1, p. 98-101, 2007.
POSEY, Darrell Addison. Cultural and spiritual values of biodiversity. Londres: Intermediate Technology Publications, 1999.
PUTOVÁ, Bárbara. Prehistoric sorcerers and postmodern furries: anthropological point of view. International Journal of Sociology and Anthropology, Lagos, v. 5, n. 7, p. 243-248, 2013.
SALVI, Luís Weber. O evangelho da natureza: a ecologia como base da nova era espiritual do mundo. São Paulo: IBRASA, 2000.
SMITH, Nigel. Enchanted forest. Natural History, Nova York, v. 82, n. 8, p. 14-20, 1983.
SOUZA DE PAULA, Samuel. Práticas bioxamânicas: despertar das capacidades interiores. 2. ed. São Paulo: Alfabeto, 2014.
STEINHART, Peter. Ecological saints. Audubon, Nova York, v. 86, n. 4, p. 8-9, 1984.
TOLEDO, Victor Mamuel El paradigma biocultural: crisis ecológica, modernidad y culturas tradicionales. Sociedad y Ambiente, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 50-60, 2013.
TOLEDO, Victor Manuel; BARRERA-BASSOLS, Narciso. La memoria biocultural: la importancia ecológica de los saberes tradicionales. Barcelona: Icaria Editorial, 2008.
VITEBSKY, Peter. Worlds of the shaman. Natural History, Nova York, v. 106, n. 2, p. 32-53, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.