Reação de quatro espécies de maracujazeiros à Meloidogyne incognita

Autores

  • Valdir Zucareli Universidade Estadual de Maringá, Campus de Umuarama
  • Bruno Teixeira de Sousa Universidade Estadual de Londrina
  • Eduardo Mergen Peres Universidade Estadual de Maringá, Campus Umuarama
  • Claudia Regina Dias-Arieira Universidade Estadual de Maringá, Campus de Umuarama
  • Julia Pelegrineli Fasolin Universidade Estadual de Maringá, Campus de Umuarama
  • Juliana Carbonieri Machado Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v9i4.25419
Agências de fomento

Palavras-chave:

Maracujá, Passiflora spp., nematoide das galhas

Resumo

Informações quanto à suscetibilidade ou tolerância de espécies de maracujá (Passiflora spp.) à fitopatógenos, como os nematoides, são importantes no processo de escolha de porta-enxertos. Com esse trabalho, objetivou-se estudar a resistência de quatro espécies de maracujazeiros ao nematoide das galhas, Meloidogyne incognita. Adotou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4 (espécies x níveis de inóculo), totalizando 16 tratamentos com cinco repetições. As espécies utilizadas foram Passiflora alata, P. edulis, P. cincinnata, e P. giberti, submetidas à quatro níveis de inoculação com ovos de M. incognita: 0, 500, 1000 e 2000 ovos/vaso. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, sendo cada parcela constituída de um vaso com 1 kg de solo autoclavado, contendo uma planta. Com 90 dias após a semeadura, pode ser observado que o volume de raízes foi dependente apenas da espécie, tendo P. edulis o maior volume. O número de galhas no sistema radicial foi menor em plantas de P. cincinnata, e no geral, o aumento do número de ovos no inóculo diminuiu o número de galhas. Todas as espécies apresentaram elevado número de indivíduos em suas raízes, acima de 8000, bem como elevado fator de reprodução. As espécies P. giberti e P. cincinnata apresentaram alterações no cilindro central das raízes, provocadas pelo ataque de M. incognita. Com esse trabalho, concluiu-se que as quatro espécies de maracujazeiros estudadas foram altamente suscetíveis a M. incognita.

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Publicado

28-12-2020

Como Citar

ZUCARELI, V.; TEIXEIRA DE SOUSA, B.; MERGEN PERES, E.; DIAS-ARIEIRA, C. R.; PELEGRINELI FASOLIN, J.; CARBONIERI MACHADO, J. Reação de quatro espécies de maracujazeiros à Meloidogyne incognita. Acta Iguazu, [S. l.], v. 9, n. 4, p. 43–52, 2020. DOI: 10.48075/actaiguaz.v9i4.25419. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/25419. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS